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VIDA URBANA

PB registra 76 casos de leptospirose em cinco anos

Infestação se agrava em áreas com grande aglomeração populacional e  falta de saneamento.   

Publicado em 07/02/2017 às 18:49

Mesmo não sendo uma doença comum na Paraíba, a leptospirose se manifesta mais no período chuvoso, que já começou em algumas regiões do Estado. O problema se agrava em áreas com grande aglomeração populacional de baixa renda, principalmente em condições inadequadas de saneamento e onde há alta infestação de roedores infectados. Nos últimos cinco anos, a Paraíba registrou 76 casos da doença e 14 mortes.

Em locais onde há grande quantidade de lixo há predominância de infestação de roedores e quando chove a urina dos ratos termina se misturando à água presente em esgotos, bueiros e no amontoado de sujeira acumulada. Dessa forma, qualquer pessoa que estiver com ferimento ou arranhão e tiver contato com essa água termina se infectando.

A Gerência de Vigilância em Saúde da Paraíba informa que algumas profissões como garis, agricultores, veterinários, tratadores de animais, pescadores, entre outros, possuem mais contato com essas áreas com predominância de infestação da doença e precisam redobrar os cuidados.

Contudo, a maior parte dos casos ainda ocorre entre pessoas que habitam ou trabalham em locais com infraestrutura sanitária inadequada e expostas à urina de roedores.

Os sintomas da leptospirose são semelhantes com os da gripe como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos e diarréia. Então, quando aparecer qualquer sitoma desse tipo, o paciente deve procurar o posto de saúde mais próximo da sua residência.

Nas formas graves geralmente aparece icterícia (pele olhos amarelos) e há a necessidade de internação. A Gerência de Vigilância em Saúde alertou que o doente grave pode apresentar hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.

Dessa forma é preciso evitar contato com águas de enchentes e inundações. Quando for inevitável, lavar as áreas do corpo com água e sabão ou água sanitária, já que não existe vacina contra a leptospirose.

Transmissão

- Durante as enchentes, a urina dos ratos, presente nos esgotos e bueiros, mistura-se à água da enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com esse água ou lama pode infectar-se.

- As leptospiras penetram no corpo pela pele, principalmente se existirem arranhões ou ferimentos. O contato, sem proteção, com esgotos, lagoas, rios e terrenos baldios também podem propiciar a infecção.

- Qualquer pessoa é suscetível à doença, porém ocorre mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária dos 20 a 49 anos, devido à exposição às situações de risco que envolvem o contato com a urina de animais infectados.

Prevenção

- Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

- A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata as leptospiras e deve ser utilizada para desinfetar reservatórios de água: um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório.

- Para locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada: diluir um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água.

Casos de leptospirose

2016: 13

2015: 11

2014: 15

2013: 19

2012: 18

Óbitos por leptospirose

2016: 2

2015: 1

2014: 2

2013: 3

2012: 6

FONTE: Ministério da Saúde

Imagem

Jornal da Paraíba

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