PC pede quebra de sigilo das ligações

Desde o último dia 19 de setembro são 24 dias de angústia, sofrimento e muita ansiedade para os familiares da estudante Ana Alice de Macêdo, de 16 anos, moradora da cidade de Queimadas, no Agreste do Estado. Ela desapareceu de forma misteriosa a caminho da escola e ontem a Polícia Civil (PC) anunciou que solicitou a quebra do sigilo telefônico do aparelho celular utilizado pela jovem. O objetivo é identificar os contatos feitos pela adolescente, antes de desaparecer.

De acordo com o delegado Erissandro Andrade, que investiga o caso e preside o inquérito que apura o desaparecimento da jovem, cerca de 20 pessoas entre amigos e suspeitos já foram ouvidas, mas nenhuma delas repassou qualquer tipo de informação que pudesse contribuir com a elucidação do desaparecimento.

“Fizemos as oitivas com as pessoas, mas em seguida todas foram liberadas porque não tinha indícios da participação em qualquer tipo de atividade criminosa. Foi pedido o extrato das ligações realizadas antes dela desaparecer. Eu pessoalmente acredito que ela está viva porque até agora não há nenhum indício que tenha existido um fato criminoso”, relatou Erissandro.

O delegado aguarda a quebra do sigilo para dar início ao confrontamento das informações fornecidas a partir do aparelho celular da jovem. Conforme investigações da Polícia Civil, Ana Alice desapareceu quando caminhava para casa ao retornar da escola. Amigos e familiares disseram que a estudante ficou na parada onde costumeiramente descia.