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VIDA URBANA

População reclama de insegurança

Moradores e comerciantes de Cabedelo enumeram os locais em que não se pode passar devido à insegurança.

Publicado em 25/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 31/01/2024 às 17:40

“Insegurança? Ah, aqui isso tem até demais. Seja de dia ou à noite, eu não ando sozinha por medo”, revelou uma comerciante e moradora do município de Cabedelo, na Grande João Pessoa, que não quis se identificar. Como ela, moradores e comerciantes da cidade enumeram os locais em que não se pode passar devido à insegurança. Bairro Jardim Manguinhos e ruas do Centro e Camboinha III estão entre eles.

Ainda segundo a comerciante, que não quis se identificar, a sua loja, de roupas de adultos e de crianças, já foi alvo da ação de assaltantes diversas vezes. Para ela, a situação piora nas segundas-­feiras e em datas comemorativas. “Aqui, nem o fato de ser movimentado melhora a situação. Em dias de festa e nas segundas é ainda pior, porque vem gente de fora no trem e a gente acaba convivendo com a insegurança”, declarou.

Por sua vez, a comerciante Miriam dos Santos define a segurança da cidade como 'mais ou menos'. Para ela, um agravante é a presença de moradores de rua em uma praça em frente ao seu comércio. “Eles praticamente moram aqui. Já tiraram eles daqui há uns três anos, mas eles voltam. Isso faz com que eu me sinta ainda mais insegura”, comentou. A loja de Miriam fica no Centro da cidade.
Para muitos moradores, nem o movimento da localidade impede que os assaltos cheguem até ali.
Segundo comerciantes e transeuntes, existe uma região onde antigamente ficava uma Central de Lanches. A rua hoje está interditada e lá acontecem apenas feiras e eventos esporádicos. De acordo com algumas pessoas, por estar interditada, a rua não é acessível para viaturas policiais, sendo, então, utilizada como ponto de fuga por assaltantes.

Quem tem que passar todos os dias pela localidade para ir trabalhar é o balanceiro Douglas de França. Segundo ele, que foi assaltado recentemente, além desse fator que torna parte do Centro propícia a assaltos, ainda tem a presença de um ponto de tráfico de drogas nas redondezas. “Perto daqui tem esse ponto, que é muito perigoso, então os bandidos saem de lá, assaltam, fogem por essa rua e voltam para o ponto. Aqui está um caso sério”, lamentou.

São inúmeros os relatos de insegurança pelo Centro, mas outros bairros da cidade não ficam de fora. De acordo com o mototaxista Evandro Diniz, o Jardim Manguinhos é um dos pontos mais inseguros da cidade. Ele sofreu uma tentativa de assalto na localidade essa semana. “Eu passava de moto quando duas pessoas ficaram me esperando. Eu consegui desviar, mas sei que se eles tivessem armados eles teriam atirado”, afirmou.

Em Camboinha III, a dona de casa Maria da Penha também reclama da insegurança. “Lá você não pode ter um comércio que já é assaltado. Teve uma padaria que abriu há três meses e já foi assaltada duas vezes", relatou Maria da Penha.

POLÍCIA GARANTE INTENSIFICAR RONDAS

Segundo o comandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Major Pablo Cunha, atualmente 43 policiais fazem o policiamento de todo o município, sendo dividido este por áreas consideradas como prioritárias, a partir do número de registros de ocorrências. “Nós intensificamos as rondas em áreas em que os índices estavam aumentando. Para delinear isso, nós fazemos estudos investigativos. Além disso, nós temos uma atenção especial para motos e veículos, que sempre abordamos”, explicou o militar.

O comandante acrescentou ainda que, nos últimos dois anos, o município apresentou uma redução de 52% no número de homicídios e de 54% no número de roubos a estabelecimentos.
“Além do trabalho ostensivo, essa redução nos números é reflexo de um trabalho preventivo que a Polícia Militar faz em Cabedelo, próximo à população”, disse.

Segundo o delegado titular da Delegacia de Cabedelo, em 2013 foram registrados 18 homicídios no primeiro semestre, enquanto que este ano foram 12.
“Nós vemos reduções em homicídios e, também em roubos. Isso, nós podemos garantir, é reflexo de um trabalho feito em conjunto entre as polícias Civil e Militar”, afirmou. Ele ressaltou que a polícia vem realizando um trabalho próximo à população, fazendo com que haja mais confiança. Nessa parceria, a elucidação dos casos de diversos crimes está acontecendo com maior eficácia.

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Jornal da Paraíba

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