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VIDA URBANA

Recapturado acusado de estuprar e matar

Leônio Barbosa de Arruda foi recapturado na zona rural de Caturité, no Cariri, ele é acusado de estuprar e matar a jovem Ana Alice Macedo.

Publicado em 15/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:19

Depois de 10 dias de buscas, o foragido Leônio Barbosa de Arruda, 22 anos, foi recapturado por agentes penitenciários na manhã do último domingo na zona rural de Caturité, Cariri paraibano. O preso havia fugido do Presídio Padrão, no dia 3 de abril, após pular um muro de cinco metros de altura. Leônio trabalhava na cozinha, mas perdeu o benefício com a fuga. Ele foi transferido ontem para o complexo penitenciário PB-1, em João Pessoa.

A recaptura do presidiário aconteceu nas primeiras horas da manhã do domingo, quando agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (GPOE) montaram um cerco na região da cidade de Caturité, onde o acusado estava escondido a pouco mais de um dia. Leônio é acusado de raptar, estuprar e matar a estudante Ana Aline Macedo Valetim, 16 anos, no ano de 2012.

O acusado foi apresentado em coletiva na penitenciária Padrão, na manhã de ontem, onde foram informados os detalhes da fuga. O secretário Wallber Virgolino pediu desculpas à sociedade paraibana pela falha da fuga do presidiário, mas ressaltou o empenho da categoria para recapturar o foragido.

No mesmo dia da fuga foi aberta uma sindicância para apontar os culpados.

Segundo o preso relatou aos agentes, durante o dia ele se refugiava e aproveitava a noite para caminhar em direção a Caturité. O presidiário foi capturado com as mesmas roupas que usou na fuga, um short preto desbotado e uma camisa amarela.

Ele informou que nesse período se alimentou com uma fatia de bolo, uma bolacha recheada e uma barra de rapadura.

O foragido estava escondido em uma serra do sítio Salgado, em Caturité, próximo à fazenda onde familiares trabalham.

Segundo o diretor do presídio, Ancelmo Vasconcelos, os familiares de Leônio ajudaram a polícia, orientando ele a se entregar, depois que o cerco foi montado. O Comitê Ana Alice também participou.

Ana Alice foi sequestrada, estuprada e morta quando voltava da escola. Seu corpo só foi encontrado 50 dias depois no município de Caturité. Ela residia em Queimadas.

GUARITAS ESTÃO DESATIVADAS

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, um dos fatores que facilitou a fuga é porque as guaritas do presídio estão desativadas, sem a presença da Polícia Militar. O presidiário Leônio Barbosa pulou um muro de cinco metros de altura e, apesar de existir cerca elétrica, o secretário confirmou que o equipamento continua desligado.

“Infelizmente essa é a realidade que temos. As guaritas estão vazias e as cercas elétricas desligadas. Temos a nosso favor a presença dos agentes penitenciários armados e as câmeras de segurança que são espalhadas em locais estratégicos”, disse o secretário.

Segundo o comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar (2°BPM), tenente-coronel Lívio Delgado, os policiais militares deixaram de ficar nas guaritas, depois de um acordo feito entre a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar, na época do antigo comando. “Pelo que nos foi passado, com a instalação das câmeras os agentes afirmaram que teriam condições de cuidar do presídio sozinhos e não seria necessário ter PMs no local”, disse o comandante.

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Jornal da Paraíba

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