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VIDA URBANA

Réu julgado após 5 anos

Julgamento de João Paulo Guedes Meira, do caso Ramalho, começou nesta quinta-feira (29) e entrou pela madrugada.

Publicado em 30/11/2012 às 6:00

Após 5 anos, começou ontem o julgamento do acusado de causar um acidente de trânsito que vitimou três pessoas da família Ramalho, no dia 6 de maio de 2007, em João Pessoa. O julgamento foi realizado no 1º Tribunal do Júri da capital e o inquérito concluído aponta João Paulo Guedes Meira como o responsável pelo triplo homicídio e lesões corporais graves em mais duas pessoas que estavam no carro do acusado.

O julgamento começou por volta das 15h e até o fechamento desta edição não havia terminado, com previsão de entrar pela madrugada. Foram convocados para depor seis pessoas, entre testemunhas e declarantes. As duas primeiras testemunhas de acusação, que estavam no veículo do réu no dia do acidente, confirmaram que João Paulo tinha ingerido bebida alcoólica e ultrapassado o sinal vermelho. “O carro estava muito rápido.

Cheguei a ver o velocímetro apontando 140km/h. Também havia latinhas de cerveja no carro”, declarou Aline Lacerda, testemunha no caso.

Após o depoimento das testemunhas, o réu foi interrogado pelo juiz Marcos William de Oliveira e, por volta das 23h, o promotor ainda estava se pronunciando.

Durante o julgamento, o acusado, João Paulo Guedes, negou ser o responsável pelo acidente automobilístico que matou três integrantes da família Ramalho em 2007. “Eu não sou marginal para estar preso. Eu estou no meio dos piores marginais. Assim como a família, eu também estou pagando pelo acidente”, afirmou em depoimento na noite de ontem.

Também em depoimento, o réu negou ter ultrapassado sinais vermelhos e disse que não dirigia embriagado. Ele ainda declarou que ficou foragido porque estava recebendo ameaças anônimas.

O clima de comoção e esperança de justiça era visível no semblante dos familiares e amigos de Antônio de Pádua Guerra Ramalho, Francisco de Assis Guerra Ramalho e Matheus Cavalcanti Ramalho. “Esperamos muito por esse dia e estamos esperançosos de que ele responda pelos crimes e acabe com essa angustia. A impunidade no trânsito tem que acabar”, desabafou Maria do Socorro Ramalho, filha de Antônio Ramalho.

Entre as mais de 100 pessoas que acompanharam o julgamento, estavam representantes do grupo 'Mães na Dor' e parentes de pessoas que morreram vítimas de acidentes causados por imprudências no trânsito, como os familiares da defensora pública Fátima Lopes, que morreu em julho de 2010.

Em 2009, João Paulo Guedes Meira, de 28 anos, teve a prisão decretada, mas estava foragido e só se apresentou à polícia em dezembro do ano passado. Ele foi preso e aguardava o julgamento em regime fechado, no presídio do Róger, na capital.
Seis jurados, escolhidos por sorteio, integraram o júri.

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Jornal da Paraíba

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