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VIDA URBANA

Saúde promove ação de combate à leptospirose

Equipes de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde agiram no intuito de diminuir a proliferação de roedores e dar orientações.

Publicado em 15/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 26/05/2023 às 17:31

Os bairros do Cristo Redentor, Funcionários I, Jardim Veneza e São José receberam ações de combate à leptospirose durante todo o dia de ontem. Equipes de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) agiram no intuito de diminuir a proliferação de roedores e dar orientações à população desses locais. Somente no ano passado, foram dez casos da doença foram confirmados, com quatro mortes na capital.

Durante as ações, quatro equipes de controle de roedores da Vigilância Ambiental verificaram se o ambiente ao redor das moradias é propício à proliferação de ratos.

“Nós direcionamos quatro equipes, uma a cada bairro, para observar se os locais têm ambiente favorável à reprodução e proliferação de ratos, tanto a casa quanto o seu entorno”, explicou a bióloga responsável pelo setor de Controle de roedores, Ivanete Marques.

De acordo com a bióloga, o serviço da vigilância teve como foco principal a orientação. Para ela, só com uma atitude eficaz por parte da população resultados efetivos poderão ser observados.

“Nós orientamos dizendo que animais só sobrevivem se tiverem alimento, água e acesso. Explicamos que as pessoas podem controlar a presença desses ratos e orientamos que só os pesticidas não adiantam. Nós fazemos nossa parte, mas não veremos resultados efetivos se não houver nenhuma medida sendo tomada por parte da população”, alertou Ivanete Marques.

Os quatro bairros que receberam as ações foram escolhidos dentro de uma lista da Defesa Civil de localidades mais propensas a alagamentos e com um alto risco de infestação por roedores.

“Esses bairros estão numa linha crescente de proliferação. Não são os mais críticos, mas têm um histórico de infestação e, por isso, nos direcionamos primeiro a eles, no intuito de combater no verão para não sofrermos muito no inverno, que é quando as comunidades ribeirinhas ficam alagadas, favorecendo a proliferação dessas pragas”, informou.

A população das comunidades visitadas afirma sofrer muito com o problema e buscar soluções alternativas para controlá-­lo. Izeuda Azevedo é dona de casa e mora na comunidade Guaíba, no bairro Funcionários I. Ela diz que a forma que encontrou para controlar o aparecimento dos ratos foi a criação de gatos. “Eu crio quatro gatos para ver se diminui o número de ratos. Meu marido não deixa aplicar veneno porque temos criança e idoso em casa”, disse.

Para Izeuda, ações direcionadas ao controle dos roedores são importantes, principalmente porque aquela é uma localidade que realmente sofre com o problema. “Todo mundo da vizinhança reclama de rato porque tem demais até. Então é muito bom que tenha essa ação aqui porque sempre diminui bastante quando eles vêm”, declarou.

PRESENÇA DE OUTRAS PRAGAS É OBSERVADA

Segundo o supervisor técnico da equipe de combate aos roedores, João Batista dos Santos, durante essas visitas as equipes têm um olhar ampliado, observando não somente a situação dos roedores, mas também a presença de outras pragas. “Nós somos agentes de saúde ambiental, então temos que ficar com a visão aberta. Se for algo do nosso departamento, estamos equipados para solucionar na hora.

Caso contrário, notificamos o setor responsável para que seja tomada a devida ;providência”, afirmou.

João Batista informou, ainda, que as ações não são mais eficazes devido à a falta de conscientização da população.

Segundo o supervisor, as equipes aplicam pesticidas e colocam armadilhas para os roedores, mas as pessoas modificam os lugares das aplicações, diminuindo a eficácia das ações realizadas pela vigilância ambiental.

“Nós sofremos com esse problema. Mas, para averiguar a eficácia da ação, nossas equipes se direcionam 15 dias depois da primeira visita à mesma localidade em um retorno, para ver se as ações tiveram resultado, fazer um reforço nos pesticidas e nas orientações e, então, dar por concluída a ação”, informou.

A Vigilância Ambiental da SMS planeja trabalhar, durante esse ano, em 51 comunidades com risco de alagamento e histórico de manifestação de roedores. A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira, transmitida por animais de diferentes espécies para os seres humanos.

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Jornal da Paraíba

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