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VIDA URBANA

Seis bairros com risco de dengue

Bairro do Oitizeiro está entre os seis de maior risco; dados preliminares da Vigilância Epidemiológica apontam para 371 casos.

Publicado em 04/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 11:09

Em João Pessoa, pelo menos 371 pessoas já tiveram dengue clássica entre os meses de janeiro e junho deste ano. O bairro do Oitizeiro está entre os seis de maior risco. Os dados são preliminares, pois segundo a Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o setor tem um prazo de 60 dias a partir da data de notificação para encerrar os registros, que dependem do critério laboratorial ou clínico epidemiológico. O mesmo período do ano passado totalizou 981 casos desse tipo de dengue.

De acordo com o gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Daniel de Araújo, ainda não é possível comparar os dados do primeiro semestre deste ano com o de 2013, pois como se tratam de números preliminares, até o final do prazo de conclusão dos registros, novas confirmações da doença podem surgir.

Daniel de Araújo disse que além dos 981 casos de dengue clássica confirmados nos seis primeiros meses do ano passado, houve ainda 9 registros graves da doença, sendo oito com complicações e um com febre hemorrágica por dengue.

“Em todo o ano passado tivemos sete óbitos por conta da doença e, até o momento, neste ano não houve nenhum registro”, frisou.

Já o titular da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVaz) da SMS, Nilton Guedes, ressaltou que o setor é responsável pelo controle vetorial por meio das campanhas educativas, e que neste ano já fez dois ciclos de trabalho, que quer dizer duas visitas nos imóveis. “De 30 de junho até amanhã (hoje) estamos realizando nova pesquisa larvaria (larvas do mosquito transmissor) que busca a reidentificação dos locais de maior risco, para posteriormente desencadear as ações de combate ao vetor nesse segundo semestre”, afirmou.

Conforme Nilton Guedes, no último ciclo de trabalho, de janeiro a março, os locais identificados como de maiores riscos foram o bairro de Oitizeiro, Jardim Planalto, o entorno da avenida Hilton Souto Maior, sendo os bairros de Mangabeira, José Américo e Bancários, bem como no bairro de Manaíra. “Nas primeiras localidades, a incidência de casos verificados eram em armazenamentos de água para consumo, já que é frequente a interrupção do abastecimento e as pessoas não tinham o cuidado necessário com os recipientes. Já em Manaíra, o principal criadouro do vetor eram os materiais descartáveis, como copo, pratos, garrafas, entre outros do gênero”, distinguiu.

O borracheiro Josemil Alvino, 59 anos, mora no bairro do Oitizeiro, onde possui uma borracharia e garantiu que adota todos os cuidados com o estocamento dos pneus, para que não fiquem expostos à chuva. No entanto, a esposa dele, Maria José, 54 anos, contou que já teve dengue duas vezes, sendo uma delas no início deste ano.

“Passei quatro dias doente, fui parar no hospital. O problema é que a gente cuida de casa, mas o acúmulo de água na rua vira criadouro do mosquito e também tem vizinho que não liga, aí os outros acabam sofrendo”, disse.

O gerente da Gvaz destacou que a Vigilância tem feito o controle vetorial, mas que a participação da população no processo é imprescindível. “É importante ressaltar que a população tem evitado ambientes de criação do mosquito, que junto ao nosso trabalho, não tivemos surtos nem epidemias de dengue, apenas casos isolados”, pontuou Guedes.

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Jornal da Paraíba

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