VIDA URBANA
Sete açudes estão em situação crítica na Paraíba
Aesa prevê que chuvas comecem entre o final de dezembro e início de janeiro.
Publicado em 17/11/2017 às 11:50 | Atualizado em 10/03/2023 às 15:08
Sete reservatórios de água estão em situação considerada crítica na Paraíba, com menos de 5% de seu volume total. Além deles, outros 20 açudes estão com volume abaixo de 20%, situação considerada de observação e apenas um, o São José II, em Monteiro, está sangrando nesta sexta-feira (17). Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).
Segundo o gerente de monitoramento da Aesa, Alexandre Magno, o estado crítico dos açudes pode ser atribuído ao ciclo normal de evaporação da água, somada à falta de recarga das fontes e ao abastecimento das cidades. “Geralmente, esses açudes pequenos são feitos para a utilização de 1 a 2 anos de água útil, então a evaporação, a falta de recarga e o abastecimento para a população contribuem juntos para o baixo volume atual”, disse o gerente.
Ainda de acordo com Alexandre, as regiões do Sertão e Curimataú são consideradas as mais críticas. O litoral, devido à recarga de água mais frequente, está em boa situação. “Agreste e Cariri estão iniciando uma fase de recuperação, já que Acauã está dentro da bacia que engloba o açude de Boqueirão e que abastece a região metropolitana de Campina Grande”, finalizou o gerente. A Aesa tem expectativa de que as chuvas na Paraíba comecem entre o final de dezembro e início de janeiro.
Confira os sete açudes em situação crítica
Várzea, em Várzea, 1,02% do volume
Capivara, em Uiraúna, 1,91% do volume
Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras, 3,83% do volume
Mãe D’água, em Coremas, 4,05% do volume
Acauã, em Itatuba, 4,47% do volume
São José, em São José de Piranhas, 4,76% do volume
Baião, em São José do Brejo do Cruz, 4,99%
O monitoramento dos outros açudes pode ser acessado através do site da Aesa.
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