Shaolin: recuperação do humorista ainda é lenta

Tratamento do humorista continua sendo feito em casa pela mesma equipe que o acompanha desde o dia do acidente.

Quase 3 anos se passaram e a família, amigos e fãs do humorista Josenilton Veloso, Shaolin, continuam esperando a recuperação do artista, que foi vítima de um acidente no dia 18 de janeiro de 2011, em Campina Grande. Desde o ocorrido, uma equipe de profissionais especializada, além dos parentes do comediante, se desdobram para conseguir avanços no tratamento que está tentando trazer, aos poucos, Shaolin para uma vida normal. Segundo o cunhado do humorista, Ricardo Santos, a recuperação tem sido lenta, mas a família continua com esperança de que toda a batalha seja vencida.

Conforme o cunhado do artista, Shaolin continua se recuperando em casa, através de um tratamento realizado pela mesma equipe que o acompanha desde o dia do acidente, formada por três fisioterapeutas e dois fonoaudiólogos, que diariamente estão na casa do comediante, além de um acompanhamento de um neurologista. “Nós já vimos avanços no tratamento, mas por enquanto não há uma grande novidade com relação a recuperação de Shaolin. Ele reage lentamente, com poucos movimentos ainda e a gente sabe que ele precisa de uma recuperação maior, para movimentar o corpo todo”, disse.

Ele explicou que, de acordo com informações passadas pelos médicos, no caso de Shaolin que ficou em coma, não se pode prever os resultados, que podem ocorrer de forma positiva com uma recuperação mais rápida, ou demorar anos para a melhora ser considerável. Durante o acidente, o humorista sofreu um trauma neurológico e teve que ser submetido imediatamente a uma cirurgia. Além disso, ele também foi submetido a exames que provocaram estímulos no seu braço esquerdo, que perdeu musculatura e massa óssea.

O atendimento inicial foi realizado no Hospital Antônio Targino (HAT) e 3 dias depois o comediante foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo. Depois do tratamento realizado nos hospitais, ele passou a receber atendimento em sua casa, onde está em um estado conhecido como “vígil”, o estágio mais grave do coma, quando o coração bate, o sangue circula, a respiração é mantida, mas o cérebro não responde a nada, a não ser através de sinais involuntários. Conforme o cunhado do humorista, a família já conseguiu voltar ao cotidiano normal, apesar dos cuidados permanentes . “Perder a esperança a gente não perde, porque a gente sabe que existe a possibilidade de recuperação, que depende dele e do tratamento”, afirmou.