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VIDA URBANA

Superbactéria KPC faz 122 vítimas em hospitais da Paraíba em 2015

Casos foram registrados na PB até o último mês de novembro, segundo dados Ceciss. No ano passado foram 113.

Publicado em 17/12/2015 às 8:45

A bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), conhecida como 'superbactéria' por ser resistente às medicações, já contabiliza 122 casos este ano na Paraíba. Os dados são da Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Ceciss) e demonstram um pequeno avanço da infecção no Estado, tendo em vista que no ano passado foram registrados 113 casos. No ano anterior, foram 73. “Os números indicam que aumentaram as notificações, não necessariamente que ocorreram surtos”, comentou a coordenadora da Ceciss, Ana Campanile.

A 'superbactéria' tem maior probabilidade de contágio nos pacientes com comorbidades, como transplantados, neutropênicos, em ventilação mecânica e aqueles com período longo de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), segundo Campanile. Ela explicou que esses pacientes estão mais sujeitos porque, com o alto consumo de antibióticos, é aumentado nelas o risco de infecção ou colonização para bactérias multirresistentes.

Ela destacou que, com a identificação da bactéria, os hospitais precisam tomar medidas para evitar a disseminação do contágio. “A partir da confirmação definitiva da presença da bactéria, todas as medidas de prevenção e controle para KPCs em ambiente hospitalar devem ser implementadas, como colocar o paciente em isolamento, separar material somente para o paciente, isolá-lo até a alta com um profissional com dedicação exclusiva. Além disso, é necessária a notificação compulsória a essa comissão”, disse, explicando que a notificação teve início em maio de 2011. Desde aquele ano, já foram notificados 532 casos da infecção no Estado.

Ana Campanile não informou quantas unidades hospitalares foram fiscalizadas este ano ou em quais foi detectada a presença da superbactéria, detalhando apenas que há uma avaliação minuciosa de cada indicador a fim de monitorar possíveis casos de subnotificação ou notificação indevida. Ela revelou que, até o momento, os registros de óbito com infecção ou colonização por microrganismos multirresistentes não possuem a causa morte específica. “Quando auditamos as declarações de óbito observamos como diagnóstico da causa da morte sepse, infecção nosocomial ou uma infecção relacionada ao sistema no qual o paciente possui a infecção. Dependendo de cada caso”, comentou.
Quanto ao aumento no número de casos, ela revelou que “as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHS) dos estabelecimentos hospitalares estão mais atuantes na realização das ações de vigilância epidemiológica”, disse.

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Jornal da Paraíba

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