VIDA URBANA
Trauma de CG não tem câmaras para tratamento de queimaduras
Diretora afirmou que duas máquinas estão sendo licitadas para a unidade.
Publicado em 02/10/2011 às 19:08
Já na Unidade de Queimados do Trauma de Campina Grande, a diretora Ísis Lacerda, informou que, apesar da unidade ser considerada de alta complexidade, nela não existem câmaras hiperbáricas para o tratamento de grandes queimados. “Temos o espaço físico e duas máquinas estão sendo licitadas para a unidade, que também aguarda a certificação do Ministério da Saúde de sua transformação de média para alta complexidade”, observa ela, destacando, porém, que mesmo assim, a unidade já segue as diretrizes previstas no protocolo do CFM.
A execução desse protocolo nos hospitais prevê ações imediatas já na chegada do paciente, como a retirada de roupas e objetos da vítima, a observação da respiração, a avaliação da área afetada, inclusive de sua profundidade e extensão, cálculo de hidratação, tratamento da dor e acompanhamento para evitar infecção, além de critérios para transferência para unidade de tratamento de queimadura, dentre outros.
Para a diretora da unidade de Queimados do Trauma em Campina Grande, Ísis Lacerda, a uniformização do atendimento em todo o País evitará que se cometa retrocessos durante o tratamento de pacientes.
“Nem todo paciente, por exemplo, precisa de antibiótico, mas a cada plantão um médico acha que deve ministrar o medicamento e outro acha que não. Outro caso é o de enxertos e retalhos para cada um dos casos. O protocolo serve justamente para dizer como o médico deve proceder em cada um dos casos”, diz ela, ressaltando que assim,o médico ganha em tempo e o paciente em qualidade e evolução de seu quadro clínico.
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