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VIDA URBANA

Uma criança é atendida por dia vítima de abuso

Dados mostram que no priemiro semestre deste ano 135 crianças foram vítimas da violência sexual.

Publicado em 13/07/2012 às 6:00


Só nos primeiros 6 meses deste ano, 135 crianças foram atendidas nas 20 regionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que funcionam em João Pessoa e em mais de 19 municípios do Estado, após serem vítimas de abuso sexual. A média foi de um caso por dia.

Os dados foram divulgados, ontem, durante as comemorações alusivas aos 22 anos de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que ocorreram no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa.

Segundo a coordenadora estadual do Creas, Madalena Dias, a quantidade de atendimentos é preocupante, porque representam apenas uma pequena parcela dos casos que realmente ocorrem no Estado. “Esses números são apenas dos registros de atendimentos feitos, ou seja, de casos que chegaram ao conhecimento das 20 regionais do Creas. Ainda falta contabilizar os atendimentos feitos nos 72 Creas municipais que funcionam no Estado. Sem falar, que a maioria desses casos não é, sequer, denunciada”, observa.

A coordenadora destaca que, na maior parte das ocorrências, as crianças e adolescentes são violentados em ambiente familiar e por pessoas pertencentes ou ligadas à família. Quando chegam aos Creas, as vítimas recebem assistências social, psicológica e médica. Apesar de atender às denúncias relativas a pessoas menores de idade, o serviço socorre também adultos e idosos que sofreram algum tipo de violência.

“O objetivo do Creas é prestar assistência a toda pessoa que tem seus direitos violados. Mas, estamos focando nossas ações na defesa das crianças e adolescentes, porque são elas as principais vítimas da violência, atualmente. A maioria delas é vítima de maus tratos, que é cometida pela própria família, que, por sua vez, também já é vítima de exclusão social, um outro tipo de violência”, detalhou Rose Veloso, integrante da Rede Margarida Pró-Criança e Adolescente, um movimento social que trabalha em defesa dos direitos humanos.

Para fortalecer as ações de combate à violência contra crianças e adolescentes, os membros da Rede Margarida elaboraram um documento com 22 propostas, que deverão ser entregues aos sete candidatos ao cargo de prefeito de João Pessoa. A entrega ocorrerá hoje, durante uma cerimônia no Ministério Público da Paraíba. “Nossa intenção é fazer com que esses 'prefeitáveis' se comprometam com o cumprimento do ECA”, declarou Rose Veloso.

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Jornal da Paraíba

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