VIDA URBANA
Zona Azul será ampliada em CG
Ampliação da Zona Azul vai oferecer uma maior quantidade de vagas e reduzir a ação de flanelinhas em CG, diz STTP.
Publicado em 27/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 18:52
Encontrar uma vaga para estacionar o veículo nas ruas centrais de Campina Grande não é uma tarefa fácil. O grande volume de carros circulando na cidade, estimado em 150 mil pelo Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran), aliado a apenas 26 ruas e 730 vagas que integram a Zona Azul do município, contribuem para a presença dos 'flanelinhas' que cobram dos condutores estacionamento em via pública. Como a área central compreende mais de 50 ruas, a solução encontrada pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) será ampliar ainda esse ano a quantidade de ruas da Zona Azul e consequentemente o número de vagas disponíveis.
De acordo com Alex Marcolino, gerente de operações de trânsito da STTP, está em fase de estudo a ampliação da Zona Azul da cidade para que de um lado possam ser oferecidas uma quantidade maior de vagas para os veículos, ao mesmo tempo em que será diminuída a ação dessas pessoas que utilizam a via pública como instrumento de renda, o que segundo ele é ilegal. Ao mesmo tempo Alex afirmou que a STTP não tem competência para evitar a presença dos 'flanelinhas' nesses locais, mas apontou que a presença da Zona Azul evita a cobrança abusiva pelo estacionamento.
“Existe uma previsão de aumento no número de vagas na Zona Azul, já que a quantidade que temos hoje é abaixo da necessidade. Também precisamos regulamentar esse tipo de estacionamento rotativo para evitar que a população acabe sendo vítima de cobrança abusiva dessas pessoas, já que o que se cobra nessas vias públicas é um preço acima do da Zona Azul. O estudo que estamos para receber no final do mês de junho irá apontar o fluxo, a quantidade de lojas, carga e descarga, e outros indicativos importantes para ampliarmos a Zona Azul no Centro”, explicou Alex.
Desempregado há oito meses, Anderson Henrique, 26 anos, passou a trabalhar lavando e guardando carros nas ruas centrais de Campina Grande como único meio de renda familiar. Dividindo uma área com mais dois companheiros, ele disse que oferece primeiramente o serviço de lavagem do veículo, mas que é comum os motoristas pagarem para apenas olhar os carros. “Tem gente que dá R$ 0,50, R$ 2, às vezes não dá nada quando apenas olhamos o carro. Mas a gente tá aqui para lavar o carro. Quando tem muito movimento, dá para tirar uns R$ 300 a semana. Como não tem Zona Azul, a gente não impede ninguém de estacionar”, disse. (Givaldo Cavalcanti)
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