Manifestantes se reuniram em protesto contra a reforma da Previdência e Trabalhista em Campina Grande, na manhã desta sexta-feira (10). O grupo ficou concentrado na Praça Clementino Procópio, no Centro da cidade, e depois sairam em caminhada percorrendo as ruas Venâncio Neiva e Maciel Pinheiro, passando pela Avenida Floriano Peixoto até a Praça da Bandeira, onde encerrou o ato.
Participaram do protesto estudantes, servidores públicos e representantes de organizações sindicais e movimentos sociais. Devido o manifesto pelas ruas, o trânsito de veículos no Centro ficou congestionado em alguns trechos das vias, no entanto, nenhum incidente foi registrado segundo a direção técnica da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) de Campina Grande.
Classe política
O presidente do Sindicato dos Comerciários e diretor da Central Sindical em Campina Grande, José do Nascimento Coelho, comentou a mobilização contra as reformas. "Precisamos acordar a sociedade sobre os efeitos da lei trabalhista que vai entrar em vigor neste sábado. O que está acontecendo no país é muito grave, não podemos deixar tudo isso acontecer e nada fazer. Além da legislação trabalhista, a segunda preocupação do ato é referente a reforma da previdência, o que pode prejudicar ainda mais a segurança dos direitos sociais.
Patos
Uma equipe da Superintendência de Trânsito e Transporte (STTRANS) realizou a segurança no local. Apesar da interdição, nenhum incidente foi registrado.
João Pessoa
Na capital do estado, João Pessoa, a manifestação será realizada a partir das 14h, com concentração em frente ao Liceu Paraibano, e saída às 16h, por trajeto ainda não definido.
Segundo uma das organizadoras da manifestação, Bruna Vieira, a manifestação está sendo acompanhada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) e pela Polícia Militar. Ainda de acordo com Bruna, a caminhada deve ser encerrada no Ponto de Cem Reis.
A mobilização foi uma convocação realizada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CSP-Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. O objetivo é paralisar as principais vias de todas as capitais para chamar a atenção da população sobre as mudanças nas leis trabalhistas trazidas pela reforma.