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CULTURA

A arte da resistência

Mesmo com teatros fechados para reforma, o espetáculo teve que continuar em 2013.

Publicado em 02/01/2014 às 9:15 | Atualizado em 17/05/2023 às 12:20

Na obra do turco Orhan Pamuk, há uma passagem iluminada sobre a arte de atuar: "Um bom ator (...) percorre estradas desconhecidas para representar nos teatros mais remotos, nas cidades mais esquecidas, e aonde quer que vá, procura uma voz que irá lhe conceder a verdadeira liberdade."

Em 2013, atuar na Paraíba foi, por necessidade, ter que trilhar estes ermos caminhos em busca de um palco: com alguns dos principais teatros da Paraíba fechados para reforma (o Paulo Pontes e o Santa Roza, em João Pessoa; e o Íracles Pires, em Cajazeiras) fechados para reforma, os grupos exploraram espaços alternativos, ganharam as ruas e viajaram pelo Estado - atores e personagens à procura de uma plateia.

O Centro Cultural Piollin começou o ano passado dando continuidade a uma iniciativa de sucesso em 2012, o Projeto Teatro Piollin, e terminou em festa, com o sucesso da campanha 'Galpão Escola Piollin' nas redes sociais. A campanha contou com o engajamento de Camila Pitanga, atriz que esteve na capital em agosto com um dos espetáculos mais aplaudidos da temporada: O Duelo, da Mundana Companhia.

As calçadas serviram de tablado para o crescimento de eventos na capital e em Campina Grande, como o Palco Giratório, a Mostra Ariús de Teatro de Rua (organizadas pelo Sesc), o Balaio Circense - Festival Internacional de Palhaços (organizado pela Trupe Arlequin) e a Mostra de Teatro de Grupo de João Pessoa (organizada pelo Ser Tão Teatro).

Mas alguns teatros não fecharam as cortinas e estenderam o tapete vermelho para receber o público: o Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, comemorou os seus 50 anos em grande estilo. O Severino Cabral abrigou também mais uma edição do tradicional Festival de Inverno de Campina Grande.

O Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil, em Sousa, foi a sede do 8º Festival de Artes Cênicas e o Auditório da Estação Cabo Branco, em João Pessoa, revelou-se um afluente para shows de humor e espetáculos de grande porte como O Homem Vermelho, do dançarino Marcelo Braga, e Também Queria Te Dizer, de Emilio Orciollo Neto (que gostou tanto de sua passagem pela Paraíba que volta para cá para gravar seu próximo filme).

Aplausos também para os teatros Ednaldo do Egypto, Lima Penante e Sesi, que mantiveram a agenda teatral em movimento na capital com turnês de espetáculos e os grupos de teatro infantil e de humor que bolaram projetos como o 'Janeiro Arretado' e o 'Dose dupla de humor'.

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Jornal da Paraíba

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