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CULTURA

A cultura em retrospecto na Paraíba

Jornal da Paraíba relebra fatos importantes que ocorreram na Paraíba na área da politica cultural no ano que está encerrando.

Publicado em 26/12/2012 às 8:30


Ano movimentado na política e, por consequência, na cultura do país. As eleições municipais e a dança das cadeiras no Ministério da Cultura (MinC) foram apenas dois dos fatos mais marcantes em um período no qual a configuração política foi determinante para a criação, suspensão ou manutenção de projetos no campo da cultura no Brasil e, por extensão, na Paraíba.

Dando início a uma série de retrospectivas que nos próximos dias destacará os principais acontecimentos nas áreas da literatura, teatro, dança, música e cinema no Estado, o JORNAL DA PARAÍBA selecionou alguns episódios relevantes no cenário cultural, começando pelo que se desenrolou nos bastidores destas ações, entre os nomes que pensam nossa política cultural.

Algumas estratégias (confira as positivas e negativas no box abaixo) remontam a um ano atrás, como por exemplo o anúncio da reforma do Espaço Cultural José Lins do Rego, feito pelo Governo da Paraíba em dezembro de 2011 e ainda sem resultados efetivos.

A reforma do aparato da Funesc, segundo o governo, inviabilizaria a realização do Festival Nacional de Artes (Fenart), que foi suspenso este ano mesmo em face dos reparos que não foram feitos, emperrados por um longo processo licitatório, e de uma agenda cultural que, mesmo reduzida, continuou a ser realizada em espaços como a Praça do Povo, o Teatro Paulo Pontes, o Teatro de Arena e o Cine-Teatro Banguê.

Mas o Fenart não foi o único prejudicado: a 8ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, apesar da presença de seu idealizador, Lúcio Vilar, na diretoria executiva da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), também foi suspenso neste fim de ano, por carência de recursos.

Lúcio Vilar sucedeu Milton Dornellas na diretoria da Funjope em abril. Dornellas esteve em evidência no início de 2012 quando representou a Paraíba no Conselho Nacional de Política Cultural e na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura.

Na gestão de Vilar, cerca de R$ 6 milhões foram injetados na cultura local a partir de editais como o Walfredo Rodrigues, voltado para o audiovisual, e o de Seleção de Pontos de Cultura, que beneficiará 20 iniciativas em uma parceria firmada com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC.

Investimentos também foram feitos pela Secretaria de Cultura (Secult), conduzida por Chico César: em janeiro, o maestro Alex Klein foi nomeado o novo regente da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) e diretor do Programa de Inclusão Através da Música e Arte (Prima), que abriu oito pólos de ensino de música ao longo do ano em cidades como Cabedelo, Campina Grande, Catolé do Rocha, Sousa, Patos e Cajazeiras.

Aplaudida de início, a escalação de Klein para o comando da orquestra foi abalada após constantes animosidades com os músicos da OSPB, que chegaram a assinar um documento encaminhado à Secult pedindo a saída do oboísta gaúcho. O pedido foi recusado e o Governo do Estado anunciou a abertura de um concurso para completar o quadro da OSPB.

Foram tempos de inaugurações: em Campina Grande, foram criados o Museu de Artes Assis Chateaubriand e o Teatro da Facisa; em João Pessoa, os novos equipamentos abertos foram a Sala de Concertos Radegundis Feitosa e a Estação de Artes, anexa ao complexo da Estação Cabo Branco.

As mudanças continuam e 2013 promete novas dinâmicas, com a entrada de Maurício Burity (ex-presidente da Funesc) na Funjope. Ele foi destacado pelo prefeito diplomado Luciano Cartaxo. Em Campina Grande, o prefeito diplomado Romero Rodrigues ainda não anunciou quem ocupará a pasta da cultura.

Eneida Agra Maracajá, que está na secretaria desde sua criação, em 2011, continua seu trabalho até o final deste ano.

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Jornal da Paraíba

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