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CULTURA

Além das dores de cotovelo: Adriana Calcanhoto canta Lupcínio Rodrigues

Em CD, DVD e Blu-Ray: Loucura - Adriana Calcanhotto canta Lupicínio Rodrigues é lançado em todo Brasil.

Publicado em 07/08/2015 às 8:00

“Era uma noite única, em todos os sentidos”, afirma a gaúcha Adriana Calcanhotto ao JORNAL DA PARAÍBA quando ela subiu ao palco a convite do projeto Unimúsica (UFRGS) para gravar, em dezembro do ano passado, uma apresentação em homenagem ao centenário de nascimento do Lupicínio Rodrigues (1914-1974). “No geral, se registra um show quando ele está muito azeitado. Se ficasse uma porcaria, não iria mostrar a ninguém”, revela, aos sorrisos.

O resultado chega às lojas do Brasil em CD, DVD e Blu-Ray: Loucura - Adriana Calcanhotto canta Lupicínio Rodrigues vai além da alcunha do ‘mestre da dor de cotovelo’ do cantor e compositor.
“Eu tinha a intenção de desmanchar um pouco isso no show. Tenho ouvido muito das pessoas que não sabiam que grande parte daquelas músicas eram dele. Quando você junta todas e as pessoas se dão conta de que ele é o responsável por aquela obra, ele fica muito maior”.

É o caso de clássicos presentes nas 17 faixas, a exemplo de ‘Nervos de aço’, ‘Felicidade’, ‘Volta’ e ‘Vingança’, canções que Adriana conhece muito bem, desde infância, “ouvindo Lupicínio ao redor”.
“Quando comecei o trabalho musical na noite, ele estava muito presente no meu repertório”, relembra. “No circuito de bares é onde ele tinha passado, tinha amigos, tinha intérpretes e músicos que tocavam com ele. Ele estava bem presente ali”.

Invocando o clima boêmio do personagem, Adriana Calcanhotto teve a ideia de fazer do palco um verdadeiro bar. “A primeira coisa que eu pensei foi o mobiliário de bar e o menino ficava ali atrás empilhando as cadeiras nas mesas na medida que o show vai avançando”, explica. “O smoking porque era uma noite de gala, de homenagem ao Lupicínio. Não estava fazendo um trabalho de apropriação. Queria mostrar as canções e aparecer o mínimo possível. Todas as músicas dele falam no ‘eu’ masculino”.

Adriana escolheu para o repertório duas músicas que não conhecia: ‘Cenário de Mangueira’, descoberta em um dos discos do selo Revivendo, e ‘Quindim de mulher’, composição que ele fez no programa do Flávio Cavalcanti (1923-1986), interpretado por Emílio Santiago (1946-2013). “É incrível um cara fazer uma canção daquele jeito, com aquelas palavras, em apenas 25 minutos”.

Dentre as que não podiam faltar no projeto estão ‘Nunca’, que fez parte do repertório do disco de estreia da artista, e ‘Homenagem’, uma música “que não tinha outra possível pra abrir o show”.
No futebol, como boa gremista, Adriana Calcanhotto brinca com amigos colorados como Luis Fernando Verissimo sobre o homenageado ser o autor do hino do tricolor gaúcho. “Pergunto: ‘Quem que foi mesmo que escreveu o hino do Internacional?!’ Não foi Lupicínio, nem ninguém desse naipe!”.

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Jornal da Paraíba

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