icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Aprendendo a falar

Espetáculo 'InCerto' do Grupo Bagaceira abre programação do Projeto Teatro Piollin,  no Centro Cultural Piollin, em João Pessoa.

Publicado em 11/10/2012 às 6:00


O Projeto Teatro Piollin chega ao seu segundo mês com as participações do Grupo Bagaceira (CE) e do Grupo Graxa (PB).

A programação, que envolve debates e vivências entre os grupos convidados, será aberta hoje e amanhã, às 20h, com a apresentação do espetáculo InCerto no Centro Cultural Piollin, em João Pessoa. Os ingressos para as duas sessões estão sendo vendidos a preços populares, R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Concebido há dois anos para comemorar a primeira década de formação do Bagaceira, InCerto é a penúltima peça do repertório do grupo cearense, que ganhou a rua ano passado com Por Que A Gente não é Assim? Ou Por Que a Gente não é Assado?, destaque em eventos como o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), o Viradão Multicultural do Recife (PE) e o Festival de Teatro de Fortaleza (CE).

Segundo Rogério Mesquita, um dos atores dirigidos por Yuri Yamamoto, o texto de criação coletiva parte, como o título sugere, de incertezas: "Ele brinca com incertezas da vida e incertezas do homem. Fomos desmontando a criação, desnudando as cenas que eram criadas coletivamente, mostrando o que deu certo e o que não deu certo, nossos triunfos e nossas frustrações".

Desta desconstrução, os atores chegaram à história de um grupo teatral que, como eles, preparava-se para a montagem do seu próximo espetáculo. Durante a encenação, as vaidades se excedem e os gênios se digladiam: "No palco, estamos no limiar entre a realidade e a ficção. Somos 'personas' de nós mesmos.

Cada ator faz um pouco de si de modo que não deixamos claro quem é personagem e quem é ator em cena".

O QUE DIZER?
Para mergulhar na investigação, Yamamoto provocou a seguinte questão: "O que dizer?". "O espetáculo é muito importante para nós porque nos trouxe essa busca do que falar", conta Mesquita.

"Na dramaturgia, só abordamos assuntos que interessam a cada integrante, a suas angústias e a suas ansiedades".

O processo foi coroado com o patrocínio da Petrobrás, que há um ano financia o grupo com recursos do Programa Petrobras Cultural (PPC). De acordo com a proposta, o Bagaceira viajará por quatro cidades do interior do Ceará realizando residências artísticas que servirão de base para um novo trabalho.

Na Paraíba, o Grupo Bagaceira encontra-se com o Grupo Graxa, que participa da programação com a apresentação do infantil Do Outro Lado da Chuva na sexta-feira e sábado, às 20h, no Centro Cultural Piollin.

O intercâmbio será realizado amanhã, também no Piollin, durante todo o dia: das 9h às 12h e das 14h às 18h. "Não conhecemos o Grupo Graxa, e creio que eles também não nos conhecem", atesta Rogério Mesquita. "A vivência servirá justamente para travar este conhecimento e ver o que é que pode acontecer".

O Projeto Teatro Piollin celebra os 35 anos do Grupo Piollin e segue em novembro, quando a Cia. Clara de Teatro (MG) volta a João Pessoa com a peça Coisas Invisíveis. Na ocasião, a companhia conhecerá o Ser Tão Teatro, que elegeu Flor de Macambira como cartão de visitas.

Até março de 2013, serão 32 apresentações e 16 grupos escalados. Informações sobre o projeto e críticas das peças podem ser lidas no blog do projeto.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp