icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

As personagens por trás de uma grande mulher

Críticos de arte, literários e diretores falam da importância, exercida pela mulher na cultura universal.

Publicado em 08/03/2012 às 6:30


No Dia Internacional da Mulher, o JORNAL DA PARAÍBA entrevistou figuras ligadas à crítica de arte com o intuito de listar mulheres que desempenharam um papel decisivo na história da cultura universal.

Na literatura, para surpresa da reportagem, nomes de personagens fictícios como Capitu, Soledade e Madame Bovary foram citados ao lado de escritoras como Virgínia Woolf, Emily Dickinson, Katherine Mansfield e Clarice Lispector.

O mesmo se deu com relação ao cinema: enquanto diretoras como Tizuka Yamazaqui, Carla Camurati e Ida Lupino ganharam menção por seu papel atrás das câmeras, personagens como Laura Jesson e Rosy Ryan foram lembradas como personalidades que, de alguma maneira, contribuíram para a forte presença feminina na sétima arte.

Hildeberto Barbosa parodia Roland Barthes para explicar sua menção às criações de Machado de Assis, José Américo de Almeida e Gustave Flaubert: "Barthes dizia que não haveria literatura se não fosse a figura do pai. Eu diria que não existiria literatura se não houvesse a figura da mulher", arrisca o crítico literário.

Segundo Hildeberto, os ícones femininos vão desde o domínio do romance à literatura de raiz dramática, da qual ele destaca personagens como Antígona e Medeia.

João Batista de Brito concorda. Para ele, alguns roteiros de cinema não seriam lembrados até hoje se não colocassem em evidência mulheres que, à revelia da moral burguesa, aventuraram-se em relações extraconjugais e romperam paradigmas socialmente vigentes.

O crítico de cinema cita o diretor David Leane como um dos especialistas em retratar esta tradição que, segundo ele, brota diretamente do romance do século 19: "Leane foi um dos diretores que melhor souberam criar personagens femininas. Desencanto (1945), Doutor Jivago (1965) e A Filha de Ryan (1970) são exemplos de histórias que, de certa forma, são histórias de grandes mulheres".

E como por trás destas grandes mulheres sempre há uma grande atriz, Zezita Matos falou sobre a sua experiência de interpretá-las, no palco: "Eu sou a soma das personagens que já fiz. Cada vez que interpreto tenho uma dimensão maior do que é ser mulher, do que é ser mãe e do que é ser humano. Cada personagem é uma surpresa. Acho que emprestaria minha vida para elas (as personagens) no palco. Acho que ganharia muitas vidas em troca".

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp