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CULTURA

Bancando Papai Noel

Você mesmo pode fazer suas lembrancinhas de Natal e ainda faturar uns trocados.

Publicado em 23/12/2012 às 8:00


O Natal encanta por sua decoração, comidas típicas e, como não poderia deixar de ser, todo aquele ritual da troca de presentes. Entretanto, para alguma pessoas, esse momento pode se tornar uma verdadeira tortura, por conta da falta de opções e do alto movimento do comércio nesta época do ano.

Para se livrar do estresse, uma boa opção é criar sua própria lembrança, unindo criatividade e conforto para quem presenteia.

A empreendedora Livia Cavalcanti, 22 anos, é uma dessas pessoas que perceberam a importância de criar seus próprios presentes. A jovem conta que começou a fabricar maxi colares em outubro deste ano e isso motivou a ideia de presentear as mulheres da família com os acessórios. “Percebi que elas gostaram muito dos colares, então pensei: por que não aproveitar a oportunidade e reunir o útil ao agradável?”, comentou.

Ela afirma que, com o trânsito caótico e as ruas do Centro lotadas nesta época do ano, o presente artesanal acabou representando economia em vários aspectos. “Eu gastava caro com presente para minha irmã, por exemplo, todos os anos.

Fabricando o colar, economizo uns 70% do valor e economizo também em tempo, porque solicito aos fornecedores de uma vez só e gasto meia hora para deixar tudo prontinho. Esse tempo gasto por colar, me distrai e resolve a questão do presente", contou.

Com o sucesso dos presentes, a jovem percebeu que poderia ir além, investindo comercialmente nos produtos. “O mais importante, no caso dos colares, é que me ajudou a ter certeza do meu potencial enquanto empreendedora individual. Toda essa história dos maxi colares Clarilu, que é a minha marca, começou como uma distração, mas vem tomando outros rumos. Agora, penso em me formalizar, em encontrar parcerias, lojas que revendam minhas peças e percebo, no olhar das meninas da minha família, que elas já são aprovadas. É muito legal”.

O custo médio para fabricação de cada produto é R$ 25,00, que, se comprada numa loja convencional, custaria em média R$ 60,00. Apesar da economia, Lívia reitera que a principal vantagem desse tipo de presente não é medido em cifras. “É muito bom saber que você fabricou um presente que acaba sendo motivo de desejo e felicidade para uma pessoa querida. Isso é o que realmente vale”, finalizou.

BRIGADEIROS
O costume de presentear os entes queridos, para algumas pessoas, começa cedo. Inaê Gomes de Holanda, 25 anos, conta que desde cedo gostava de produzir os próprios presentes.

“Quando pequena, eu costumava presentear meus pais com coisas que eu mesma fazia. Minhas pinturas, desenhos e colagens. Fazia aqueles marcadores de livro e dava. Os brigadeiros eu dou bastante para os amigos e colegas. Eu acho muito bacana ver como as pessoas ficam felizes quando comem os brigadeiros”.

A escolha desses presentes, segundo a jovem, também veio desde cedo, quando percebeu o quanto poderia ser divertido fabricar seu próprio doce. “Desde pequena eu já me aventurava na cozinha. Comecei ajudando meus pais, que era quase uma brincadeira. Tenho fotos de fralda, em pé em um banco pra poder alcançar a altura da mesa e ajudar minha mãe com alguma comida que ela estava preparando. Depois comecei a cozinhar só e também inventar receitas”, contou Inaê.

Já crescida, a empreendedora comercializa seus presentes, e comenta que a relação que tem com o doce vai além da simples produção. “Os brigadeiros eu sempre fiz. Mas fazia em casa, pra comer vendo filme. Nunca gostei muito daquele basicão com achocolatado convencional. Eu amava, e até hoje gosto muito, do que aprendi com a minha madrinha. A massa é branca, não leva chocolate e é feito com canela. Em 2012, comprei um livro com receitas de brigadeiros gourmet, que são brigadeiros feitos com produtos de primeira e, consequentemente, mais saborosos. Gostei bastante e resolvi fazer testes", conta Inaê. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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