Branca de Calvão tem pré-estreia para o Clube do Assinante

Renato Félix, do Jornal da Paraíba

Uma princesa é maltradada por sua madrasta, a rainha, que tem inveja de sua beleza e chega a tentar matá-la. Fugindo, é protegida por sete pequenas criaturas. A base da trama é a mesma, mas o conto de fadas ganha uma louca versão quando nunca mais será o mesmo depois que a Cia. Paraibana de Comédia o transforma em ‘Branca de Calvão e as Sete Nevinhas’.

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O espetáculo ganha nova montagem a partir da quarta-feira (29), no Teatro Santa Roza, às 20h. Nesta terça (27), há uma pré-estreia exclusiva para os assinantes do JORNAL DA PARAÍBA (200 ingressos serão sorteados para os que ligarem para o Clube).

A peça, que tem texto de Cristovam Tadeu, ganha nova montagem da companhia sete anos depois da primeira encenação. ‘Branca de Calvão’ foi a segunda peça a ser montada pela Cia. Paraibana de Comédia. A primeira foi ‘Como Enlouquecer um Homem’, a partir de texto de Braulio Tavares. “Na época, estávamos em cartaz com este texto e sentíamos a necessidade de um texto novo”, conta Edilson Alves, que em ‘Como Enlouquecer um Homem’ estreou como diretor de teatro adulto.

Foi Cristovam que sugeriu a peça. “Ele me procurou e disse: ‘Fiz um texto para a companhia. Quer ver?’”. E, para a surpresa geral, a companhia teve que diminuir o escracho. “Confesso a você que Cristovam apimentou demais”, brinca Edilson.

A nova montagem mudou muita coisa. “A primeira montagem tinha 1h20. Reduzimos para 50 minutos, 55 no máximo”, conta o diretor. Cenários e figurinos também buscaram mais sutileza e menos grandiosidade. E a peça começou com apresentações em Areia, Mamanguape, Guarabira, Bananeiras e Cabedelo antes de estrear em João Pessoa. “A gente deu uma esquentada pelo interior, pegou um pique e estreia agora”, diz.

Com o retorno, ‘Branca de Calvão e as Sete Nevinhas’ passa a integrar o repertório da companhia - que já tem ‘As Coroas’, ‘As Malditas’, ‘As Fãs de Roberto Carlos’ e, claro, ‘Pastoril Profano’. E o grupo já ensaia a próxima: ‘O Romance e o Conquistador’, de Lourdes Ramalho.