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CULTURA

Chegou a vez de João Pessoa ter história retratada em quadrinhos

Nesta quarta-feira, em João Pessoa, Jairo Cézar e Américo Filho lançam biografia do político para o público infantojuvenil.

Publicado em 09/09/2015 às 8:28

“Nós tivemos o cuidado muito grande nem para ir ao céu, nem para ir ao mar. Não pintamos João Pessoa como o grande herói que alguns acham, nem o terrível vilão que outros pensam”, explica o roteirista Jairo Cézar sobre a nova adaptação biográfica em quadrinhos da coleção Primeira Leitura que acompanha a trajetória do político.

Além do escritor paraibano, João Pessoa em Quadrinhos (Patmos, 34 páginas, R$ 29,90) tem ilustrações do conterrâneo Américo Filho. O lançamento acontecerá nesta quarta-feira, a partir das 19h30, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Na ocasião, o evento vai distribuir gratuitamente um número limitado de exemplares.

De acordo com Cézar, o livro mostra a história do ex-presidente da Paraíba desde a infância até a morte, considerada o estopim para Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e levou ao poder Getúlio Vargas. A HQ traz ainda fatos importantes que marcaram profundamente a história da Paraíba.

Afastando-se da seara das polêmicas de definição “preto no branco” acerca do personagem principal, o escritor fez uma grande pesquisa apoiada na base documental. “Para cada polêmica, aparecem pelo menos três versões”, aponta.

Em apenas dois anos de gestão, João Pessoa teve que encarar problemas como a Revolta de Princesa, além de promover mudanças importantes, segundo Jairo Cézar. “Ele implementou mudanças importantes. Foi um homem que foi contra os coronéis”, analisa. “Iniciou obras como a Epitácio Pessoa, o Pavilhão do Chá e o porto de Cabedelo”, enumera.

ARTE POÉTICA


Outro desafio apresentado pelo roteirista foi a condensação de informações em apenas 30 páginas de quadrinhos, devido à riqueza de fatos históricos no decorrer da vida de João Pessoa. “Dava pra fazer uma HQ sobre a Revolta de Princesa, outra sobre João Dantas e mais outra sobre o que aconteceu após a morte de João Pessoa”.

Dentre outras curiosidades importantes no álbum, o escritor desmistifica o “nego” presente na bandeira paraibana que nunca foi escrito no famoso telegrama quando declinou o seu apoio ao candidato oficial à presidência da República, Júlio Prestes.

Mesmo sendo uma HQ infantojuvenil “marcada por grandes tragédias”, segundo Cézar, a arte de Américo Filho fez momentos como o assassinato do político com um viés mais poético.

Imagem

Jornal da Paraíba

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