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CULTURA

Diversificação homogênea: quatro artistas estão em exposição na Usina Cultural

Nova coletiva na Usina Cultural reúne a diversidade dos trabalhos de Américo Gomes, Carlos Nunes, Thayroni Arruda e Zéllo Visconti.

Publicado em 06/03/2015 às 8:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 17:08

“São quatro artistas, quatro cabeças pensantes, mas bastante homogêneos”, resume Zéllo Visconti sobre a Coletiva 3, exposição gratuita na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. O vernissage acontece nesta sexta-feira (6), às 20h, e vai até o dia 5 de abril.

Além do artista carioca radicado na Paraíba há três anos, compõem a terceira mostra do ano da galeria de arte da Usina Américo Gomes, Carlos Nunes e Thayroni Arruda.

“É uma série chamada Trivial, originalmente em nanquim sobre papel”, conta Américo Gomes sobre suas obras, que tem um viés cartunesco e humorado. “São brincadeiras, pensamentos, que nos vêm à mente sem muito esforço”.

Junto com 12 trabalhos do paraibano, haverá uma intervenção na própria parede da galeria, na forma de grafite, sugerida pelo curador Dyógenes Chaves. “É com a mesma temática dos trabalhos, como um haikai, mais livre por eu ilustrar meus textos”.

Pernambucano radicado no Estado, Carlos Nunes apresenta uma série de 15 retratos que é um amálgama de três individuais do seu acervo. “Sempre faço retratos das pessoas ao meu redor, sempre no figurativo”, explica o artista visual.

Uma delas é À MEMória, com obras que ressaltam a imagem das pessoas que vivem sua velhice na Associação Metropolitana de Erradicação da Mendicância (Amem), localizada na estrada de Cabedelo, na Grande João Pessoa.

Desde 2009, Carlos Nunes realiza mostras e exposições em diversos espaços de artes na Paraíba. De acordo com o artista, sua produção é mista – “não tenho técnica pura” –, o que envolve pastel seco, aquarela, carvão, acrílica e óleo, dentre outras.

Assim como Américo Gomes, o street art é também invocado pelas obras de Thayroni Arruda, cujos suportes alternativos podem variar de uma porta a uma janela como molduras ou telas para seu grafite, segundo o próprio artista paraibano.

“O grafite é uma arte subversiva das ruas que está indo pras galerias agora, mas de forma lenta. Ainda não se deu por completo”, aponta.

Para Thayroni, a grande surpresa da exposição foi ter a liberdade – assim como o Américo – de fazer uma intervenção no próprio espaço, “levando realmente o grafite para a galeria, sem o suporte mais formal, em telas”.

Serão 20 trabalhos expostos do artista, usando as técnicas de spray e colagens.

TUPINIQUIM
Os multicoloridos guardanapos – “aqueles de limpar a boca” – são a matéria-prima dos trabalhos de Zéllo Visconti.

“A minha fantasia é com esses pigmentos que já vêm do guardanapo, colocando ali a minha interpretação”, afirma. “Uso a técnica de colagem mista com materiais diversos. Além do papel, uso um pouco de tinta guache ou lápis de cor”, explana.

Dentre os movimentos coloridos dos seus 20 quadros que serão expostos no Coletivo 3, existem figuras bastante conhecidas do público como a do ‘pequena notável’ Carmem Miranda (1909-1955).

“Ela é a minha grande inspiradora, justamente pela ousadia tropicalista”, justifica Visconti. “Meu trabalho como um todo é bastante brasileiro, bem tupiniquim”.

Apesar de solitário, o artista compara a emoção e energia de fazer sua arte como se tivesse acabado de tomar um banho de cachoeira.

Imagem

Jornal da Paraíba

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