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CULTURA

Estreiam doc sobre Herbert Vianna e filme mais caro da história

Avatar, de James Cameron, estreia com o título de filme mais caro da história. Entre as novidades em cartaz, também tem o documentário sobre o líder do Paralamas do Sucesso.

Publicado em 18/12/2009 às 10:24

Renato Félix
Do Jornal da Paraíba

De vez em quando, um filme toma para si o adjetivo de “revolucionário”. Será que desta vez é para valer? Jeffrey Katzenberger, chefão da Dreamworks, vem pregando que hoje, após a estreia de Avatar (Avatar, Estados Unidos, 2009, estreia em JP e CG), o cinema será outro. E olhe que o filme é da Fox!

O fato é que o novo filme de James Cameron - seu primeiro longa desde Titanic (1997) - é o mais esperado do ano e as críticas, até agora, vão de muito positivas ao deslumbramento completo. Há as que discordam, mas não são muitas.

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Se há uma revolução, a Paraíba ainda não poderá vê-la, já que ainda não temos salas com equipamento para projeções em 3D digital - a sala mais próxima é no Recife. Em todo caso, James Cameron não é bobo, e muito menos um Michael Bay da vida.

Sua carreira mostra que o cineasta tem mesmo um grande interesse no desenvolvimento dos efeitos especiais (e já assombrou o mundo no quesito seguidas vezes, com O Segredo do Abismo, 1989, O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, 1991, e Titanic, 1997). Mas que também sempre os usa em função de uma boa história.

Avatar coloca humanos contra os Na’Vi, uma raça indígena do planeta Pandora. Lá, os humanos não podem respirar - a solução é terem suas consciências transportadas para corpos Na’Vi (daí o título). Um desses transportados é o soldado paraplégico vivido por Sam Worthington (de O Exterminador do Futuro - A Salvação). O que se segue é uma volta a Dança com Lobos (1990) e, antes dele, a Guerra nas Estrelas (1977) e, antes dele, a Crepúsculo de uma Raça (1962), faroeste de John Ford. Há quem cite outro Ford: No Tempo das Diligências (1939).

Os Na’Vi são uma criação que envolve uma língua própria, anatomia sofisticada, conceitos de honra e nobreza - tudo a cargo dos magos digitais da Weta, a partir da tecnologia da captura de movimentos. Cameron esperou dez anos com o roteiro na gaveta até que a tecnologia tivesse desenvolvido a ponto de o filme poder ser feito. O filme acabou vindo ao mundo na nova aurora da tecnologia 3-D, que vem sendo encarada como o futuro do cinema para ofecerer o que a pirataria não consegue (como foi a tela larga, contra a televisão, nos anos 1950).

E toda a tecnologia necessária para criar o mundo de Avatar é usada para um aspecto que vem sendo muito elogiado no filme: trata-se de uma ode às civilizações primitivas e sua proximidade da natureza. Os humanos estão em Pandora para estrair um minério valioso, mesmo que, para isso, agridam a raça habitante do lugar.

Uma história que se repete desde as grandes navegações, passando pela conquista do Oeste nos Estados Unidos e pelas bandeiras no Brasil. O quanto os efeitos especiais estão a serviço dessa postura ou o contrário vai depender do resultado final do filme.

‘Herbert de Perto’, documentário sobre líder dos Paralamas, estreia

Quem disser que o pessoense Herbert Vianna é o maior nome do rock brasileiro dos anos 1980 para cá pode encontrar quem discorde, mas não quem ache um absurdo. Sua vida esteve nas páginas dos jornais pela música que criou ao lado de Bi Ribeiro e João Barone nos Paralamas do Sucesso e também pela tragédia da queda do ultraleve. Sua ascensão, o sucesso, o acidente e a recuperação: tudo está no documentário Herbert de Perto (Brasil, 2009, estreia hoje em JP.).

O filme dirigido por Roberto Berliner e Pedro Bronz se vale de dois elementos fundamentais: o extenso material de arquivo - não só de shows, mas de bastidores e filmagens familiares - e a proximidade de Roberto Berliner com Herbert, já que são amigos desde os anos 1980. “Eu acho que o fiome foi feito muito por causa disso”, conta, do Rio, por telefone. “Todos foram muito receptivos desde o início”.

Para falar do momento delicado em que acontece o acidente de ultraleve - onde Herbert perdeu a esposa, ficou em coma por dias e ficou paraplégico - ele se preocupou em evitar o melodrama. “Eu procurei contar a história: não esconder nada, mas sem ser sentimental demais”, explica.

O filme também coloca Herbert de frente com a própria vida ao filmá-lo assistindo vídeos antigos. “Era uma parte da vida que talvez ele não lembrasse”, diz. “É uma coisa privilegiada: você se ver, ver seu erros e acertos. Depois, vendo o filme, ele me disse: ‘Esse filme vale mais pra mim do que mil terapias’”.

O título, Herbert de Perto, não poderia ser mais acertado: o espectador sai sentindo-se íntimo do músico e de sua história. “O filme não tenta passar a mão na cabeça dele. Ele é o que é e o filme é o que é”.

Leia as reportagens completas na edição desta sexta-feira (18) do Jornal da Paraíba.

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Jornal da Paraíba

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