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CULTURA

Festival tem filme sobre mundo da sanfona e homenagem a atriz

Filmes "O Milagre de Santa Luzia" e "A Hora da Estrela" e são os destaques da programação do Fest-Aruanda nesta quarta-feira (9).

Publicado em 09/12/2009 às 7:59

Astier Basílio
Do Jornal da Paraíba

Uma verdadeira viagem pelo maravilhoso universo da sanfona, O Milagre de Santa Luzia, e a apresentação de um dos maiores orgulhos do cinema na Paraíba, A Hora da Estrela, são os destaques da programação desta quarta-feira (9) do 5º ‘Fest Aruanda’, que está sendo realizado no Hotel Tambaú, em João Pessoa.

A programação começa pela manhã. Às 9h, haverá a realização do projeto ‘Nomes do Nordeste’, do BNB, que terá como entrevistado o fotógrafo e cineasta paraibano Walter Carvalho. Às 16h sessão vespertina da mostra competitiva de curtas digitais.

Valioso aos paraibanos, O Milagre de Santa Luzia, de Sérgio Roizenblit, registra uma das últimas imagens do mestre Sivuca (1930-2006), a quem Dominguinhos visitou. No filme, que será apresentado a partir das 19h, um Sivuca descontraído conversa animadamente com o seu colega Dominguinhos. E é essa a tônica de todo o filme: de bate-papo.

Considerado o substituto natural do ‘Rei do Baião’, Luiz Gonzaga, é Dominguinhos (foto) quem conduz o filme todo. Conduz mesmo. Há 30 anos sem viajar de avião, o sanfoneiro cumpre seus compromissos dirigindo pelas estradas de todo o Brasil e é ele quem, no volante de sua caminhonete, vai percorrendo as diversas regiões brasileiras, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, que se unem pela harmonia da sanfona.

A viagem tem início em um território sagrado pelos admiradores do baião, a cidade de Exu, no interior pernambucano, onde nasceu Luiz Gonzaga. Lá, Dominguinhos executa sua belíssima canção “Lamento Sertanejo”, feita em parceria com Gilberto Gil.

O nome do filme faz menção ao nascimento de Luiz Gonzaga, 13 de dezembro, Dia de Santa Luzia, que era a santa protetora do Rei do Baião. O milagre, apresentado pelo filme, é a multiplicação de admiradores e praticantes desse instrumento que tão bem representou o sentimento do povo brasileiro, em especial o nordestino.

Até o surgimento da Bossa Nova, o Baião era o ritmo musical predominante, havia em todo Brasil várias escolas ensinando a prática do instrumento. A Paraíba ainda aparece com os vaqueiros da cidade de Custódia. Quem ainda aparece no filme é o sanfoneiro Pinto do Acordeon.

Festival exibe ‘A Hora da Estrela’ em 35mm e restaurado

Com a exibição em um projetor de 35 milímetros, que dará a real dimensão do trabalho de restauro feito no filme, a partir das 21h será exibido o filme (Suzana Amaral, 1985), sem dúvida, um dos pontos altos de toda programação.

Baseado no romance homônimo da escritora Clarice Lispector, o filme lançou a atriz paraibana Marcélia Cartaxo (foto) ao estrelato. Com o papel de protagonista, interpretando Macabéa, a atriz recebeu o Urso de Prata, no Festival de Berlim.

Nordestina que vai para São Paulo tentar a vida, encontra-se com Olímpico, soberbamente interpretado por José Dumont, com quem inicia namoro, mas a história não vai em frente. Há uma vidente, interpretada por Fernanda Montenegro, agindo nos bastidores.

Antes da exibição do longa, às 20h30, a atriz Marcélia Cartaxo subirá ao palco do Fest Aruanda e receberá o Troféu Aruanda pelo Conjunto da Obra.

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Jornal da Paraíba

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