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CULTURA

'Lucy': nem oito, nem oitenta

Luc Besson não se leva a sério e prioriza o entretenimento em Lucy (França, 2014), filme que está em cartaz nos cinemas da Paraíba.

Publicado em 03/09/2014 às 6:00

Luc Besson não se leva a sério e prioriza o entretenimento em Lucy (França, 2014), filme que está em cartaz nos cinemas de João Pessoa e Campina Grande. O público agradece.

Diferente de muitos 'blockbusters' por aí, o diretor faz isso com estilo e elegância, sem ter muita exigência da plateia. Sem subestimar, o filme começa logo com uma referência a 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968), clássico de Kubrick, para justificar o seu título. Logo descobrimos que a intenção é outra.

Uma jovem (Scarlett Johansson) acidentalmente se envolve em uma negociação de um novo e avançado tipo de droga no mercado negro como uma ‘mula’ (pessoas que transportam drogas dentro do próprio corpo em cápsulas) de um mafioso coreano (Min-sik Choi, de Old Boy).

Depois de absorver acidentalmente a substância que carrega em seu estômago, sua mente começa a evoluir além da lógica humana, aumentando gradativamente a sua capacidade mental (que geralmente é de 10%) para a potência máxima.

Mas Besson não deixa seu público na mão e, como uma forma didática, mostra uma palestra com um renomado cientista (Morgan Freeman, de Seven) que estuda os limites do cérebro humano. Em vários momentos, Lucy exemplifica e faz boas metáforas, como o cervo (a protagonista) que é caçado pela onça (os capangas do mafioso).

Depois de encarar a Viúva Negra nas franquias Os Vingadores e Homem de Ferro, Scarlett Johansson está à vontade nas sequências de ação e dissimulação. Autoconfiante, Lucy é uma espécie de "super-heroína turbinada", mais do que Nikita - Criada Para Matar (1991) ou outros filmes do gênero assinados por Luc Besson como O Profissional (1994) ou O Quinto Elemento (1997).

Com uma protagonista praticamente intocável, algumas cenas de ação não empolgam tanto por saber que ela é quase um ser onipotente. Exageros hipotéticos de como a mente humana poderia se comportar com 100% de sua capacidade à parte, bem como seu final abrupto, Lucy cumpre seu papel de diversão.

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Jornal da Paraíba

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