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CULTURA

Luiz Carlos na televisão, teatro e cinema

Participando de mais uma novela da Globo, ator Luiz Carlos Vasconcelos fala sobre a  finalização do espetáculo 'Retábulo'.

Publicado em 07/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:40

No ar na pele de Fred na nova novela da Globo, Geração Brasil, o ator paraibano Luiz Carlos Vasconcelos anuncia, com grande paixão: “Retábulo agora será finalizado, tranquila e prazerosamente”. O ator refere-se ao espetáculo do grupo Piollin, que após alguns anos fora de circulação, está em fase de finalização.

Apesar de pequenas turnês terem acontecido, o projeto não estava finalizado. “Tínhamos datas de patrocínio a serem cumpridas e acabamos não tendo tempo para responder nossos próprios questionamentos sobre a peça”, conta.

Retábulo, dirigida por Luiz Carlos Vasconcelos, que também atua no elenco ao lado de Everaldo Pontes, Ingrid Trigueiro, Luana Lima, Nanego Lira, Servillio de Holanda, Soia Lira e Suzy Lopes, é inspirada no livro Retábulo de Santa Joana Carolina, de Osmar Lins (Lisbela e o Prisioneiro).

A trama do romance gira em torno da vida de Joana, narrada por diversos personagens, sob várias perspectivas. “Osmar é um autor muito experimental. Isso foi um desafio para migrar para os palcos. Tudo é difícil, isso que é mais apaixonante”, diz.

Após uma participação com o grupo no Festival Íbero-Americano de Artes Cênicas em Santos (SP), em 2012, Luiz Carlos decidiu dar um tempo e frear o espetáculo.

Vasconcelos conta que passou muitos anos estudando geometria e a matemática em poemas para tentar chegar a algo concreto, e, apesar de fundamental, não era o único caminho a ser percorrido. “O que era essencial, simples, deixei de lado.

Esse foi o erro”, reflete. “Sempre que nós tínhamos uma data, o projeto ficava a desejar. Então agora queremos alcançar um processo mais rico com calma”.

Quando começou a revisitar a dramaturgia do livro, o ator/diretor conta que ficou fascinado com o que via. “Comecei a ter um novo namoro com o que é o espetáculo”. No livro, a história é cíclica: início, meio e fim podem ser lidos de trás para frente, de frente para trás. “Tudo é caótico até você perceber o padrão. A tentativa de dominar o caos é o que me encanta”, comenta sobre o processo criativo da peça, complementando que precisa de um “grau de beleza que leve a plateia à beira da cadeira”.

“Falar dessa peça agora me fez perceber como minha paixão por ela está viva”. Após tanto amor do criador ao falar da criatura, a expectativa cresce. “A forma de Retábulo revela a própria vida, que encanta pelo próprio rigor. É um caldeirão de exatidões e ao mesmo tempo de um caos humano. É a vida 'caósmica'.”

GERAÇÃO BRASIL

Sua participação em novelas é extensa e eclética: atuou em Senhora do Destino, Flor do Caribe e Araguaia. O ator paraibano aparece agora na televisão brasileira na nova novela das 19h, Geração Brasil, da Rede Globo.

Fred, personagem do paraibano, é pai de dois personagens-chave na trama, Manu e Igor. E mesmo o papel que parece ser mais comum, tem algo que fisgue a atenção de Vasconcelos. “Há uma premissa diferente aí! Fred é um homem corrupto que ama seus filhos. Eu gosto dessa dualidade e a proposta que o personagem vem trazer”, conta. “Eu tenho bastante cuidado com os personagens que escolho, e no cinema isso é ainda mais forte”.

Ontem, Luiz Carlos partiu para Salvador (BA) para gravar sua participação no longa-metragem Irmã Dulce, dirigido por Vicente Amorim, previsto para entrar em cartaz ainda neste ano. O filme retrata a trajetória da Irmã Dulce, religiosa baiana que dedicou sua vida a ajuda dos pobres.

Beata Dulce dos Pobres, como era também conhecida, é vivida pelas atrizes Regina Braga e Bianca Comparatto em diferentes momentos de sua vida. Neste roteiro, Luiz Carlos faz o papel de Dom Eugenio Sales, cardeal e arcebispo carioca. “Vicente (Amorim) disse que esse personagem será, na verdade, uma mescla de personalidades que participaram na vida da Irmã Dule', explica.

A sua história com o cinema nacional vem desde 1997, quando estreou nas telonas no papel do temido Lampião em Baile Perfumado (1996), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas. Desde de então, atuou em filmes que marcam o audiovisual brasileiro, como Abril Despedaçado (2001) e Carandiru (2003).

Esse é um momento forte de envolvimento do ator no audiovisual. Fora o longa Irmã Dulce, o paraibano está no processo de leitura de três roteiros de filmes, entre eles, um projeto chileno com gravações na Ilha de Páscoa (Chile).

Alguns projetos de cidades de todo o país tiveram de ser recusados. “Infelizmente, muitos tinham a premissa ótima, mas os papéis não estavam se encaixando no meu momento, no clima que eu estou vivendo”.

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Jornal da Paraíba

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