icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

No lado sombrio do ser humano

Nova ficção do diretor Arthur Lins, 'O Matador de Ratos', será lançado próximo mês, no 7° Comunicurtas, em Campina Grande.

Publicado em 14/07/2012 às 6:00


Com a chegada de um novo veneno para exterminar pragas urbanas, um dedetizador começa a consumir o produto, iniciando uma viagem que o transformará.

Esse é o ponto de partida para a nova ficção do paraibano Arthur Lins, intitulada O Matador de Ratos. "É quase um Taxi Driver", define o diretor, fazendo alusão ao clássico filme dos anos 1970 de Martin Scorsese, onde um taxista (vivido por Robert De Niro) começa a surtar nas ruas nova-iorquinas. "Acompanhamos o processo de deterioração do personagem", complementa.

A proposta do terror psicológico e 'gore' – termo usado para o cinema sangrento – não é novidade na filmografia do realizador (que fez Boi da Cara Preta, codirigido por Ely Marques) e muito menos nas produções audiovisuais paraibanas: recentemente temos exemplos de Lavagem, do Shiko, e a ficção científica com pé no terror O Hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota.

Arthur conta que a história o acompanhava há quatro anos para adentrar no clima sombrio e enfumaçado da visão de mundo do gênero. "O roteiro parte muito da ideia de trabalhar em cima do horror". Para montar esse clima, o diretor contou com a direção de arte de Amanda Rocha e a fotografia (capturada em uma câmera 4k) de Bruno De Salles, além de mobilizar uma equipe técnica formada por cerca de 30 profissionais, enquadrando 14 coadjuvantes que perambulam por 15 locações diferentes. "Os atores têm grande relevância no filme, apesar de aparecerem pouco".

No grande elenco, encabeçado por Servílio de Holanda, são focados nomes como Nanêgo Lira, Daniel Araújo, Buda Lira e Omar Brito.

A escolha do protagonista residiu na experiência do ator para papéis que exigem tanto o preparo psicológico quanto o corporal. "A transformação do personagem através dos sintomas é muito difícil", coloca Lins. "Deve ser feita de forma visceral como Servílio fez em A Canga (de Marcus Vilar)."

Outro aspecto vital para a ficção frisado por Arthur é a ambiência sonora pensada para o clima. "Será a primeira vez que vou usar".

Com patrocínio do Projeto de Fomento e Incentivo à Realização de Curtas da UEPB e do próprio diretor, O Matador de Ratos será lançado próximo mês, no 7° Comunicurtas, em Campina Grande, como parte das exigências do edital.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp