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CULTURA

Nova moda: aluguel de bolsas de luxo por semana

Serviço de aluguel de bolsas acaba de chegar a SP. Marcas vão de Chanel, Prada e Louis Vuitton a Hermés.

Publicado em 21/10/2008 às 7:45

Do G1

Nos Estados Unidos é comum, na Europa também, mas São Paulo ainda não tinha uma loja que trabalhasse com o aluguel de bolsas de grifes de luxo como Prada e Hermés, sonhos de consumo de dez entre dez mulheres ligadas no mundinho fashion. No início de outubro, porém, a cidade ganhou a primeira loja desse segmento, a Feel Chic, resultado do investimento de quatro sócias e amigas: duas médicas e duas executivas de multinacional.

“Como somos muito amigas, a gente nunca viu problema algum em pegar um acessório da outra emprestado se tem uma festa para ir. Só que, agora, a gente passou a emprestar bolsas para quem a gente não conhece e a lucrar com isso. Lá fora, esse negócio deu muito certo, e resolvemos arriscar”, conta uma das sócias, a médica Paula Ranzini.

Quem assistiu ao filme "Sex and the City" vai lembrar que a assistente (ao lado) de Carrie – vivida por Sarah Jessica Parker – vai para a entrevista de emprego com uma bolsa Louis Vuitton e não tem pudor em dizer que o acessório é alugado. No longa, a assistente até diz o nome da loja onde fez o “empréstimo”: é a Bag Borrow and Steal, que trabalha com quase 40 marcas de bolsas, 28 grifes de jóias e dez marcas de óculos escuros, somando mais de 3 mil peças à disposição das clientes.

A empresa, que é uma das mais conhecidas nos EUA, também atende pela internet e faz até lista de espera para as bolsas que, de tão cobiçadas, nem esquentam lugar nas prateleiras. Para alugar por uma semana, por exemplo, há opções de bolsas por menos de US$ 15 (cerca de R$ 32) até US$ 400 (cerca de R$ 840).

Para as paulistanas, a opção de marcas e modelos ainda é bastante limitada e não há atendimento on-line. Segundo Paula, as clientes têm 50 modelos de bolsas a escolher (90% das peças são 0 km), além de lenços, echarpes e bijuterias. “A loja é muito novinha ainda, começamos no dia 1º de outubro. Até o fim do ano, planejamos aumentar o acervo por causa das festas”.

Mas, já que a idéia é investir na bolsa, por que não arrasar nas confraternizações de fim de ano com um colar de pérolas ou de diamantes? As quatro sócias podem ser iniciantes no negócio de aluguel de objetos caros, mas a designer de jóias, Rosana Chinche já está no ramo há mais de dez anos. Em uma sala de um prédio comercial na região central de São Paulo, a artista expõe brincos, colares, pulseiras e tiaras de ouro puro com pérolas e pedras preciosas.

Para pegar emprestado um brinco longo com brilhante e esmeralda, por exemplo, é preciso desembolsar cerca de R$ 500. O aluguel de um colar de pérola simples – somente com uma volta – sai por R$ 80, e o de um anel de brilhante, a partir de R$ 200.

Como funciona

O processo para levar uma bolsa ou uma jóia para casa é praticamente o mesmo para alugar um vestido de festa, por exemplo. A cliente vai até a loja, escolhe o modelo, decide por quanto tempo vai ficar com o produto, assina um contrato se responsabilizando pela peça, paga o aluguel e deixa um cheque caução no valor integral do produto. Na hora da devolução, o cheque caução é devolvido.

Mal o serviço começou em São Paulo, a médica Luciana Issa recorreu ao aluguel de bolsas para complementar o visual para um casamento uma semana atrás. “Eu ia para uma festa com o grupo de amigos de sempre e ia repetir o vestido. Como não podia comprar outra roupa, pensei em incrementar com a bolsa”, conta Luciana, que pagou R$ 350 para passar uma semana com uma carteira dourada com laço da Valentino, avaliada em R$ 3,4 mil.

“É caro, é, mas eu não ia comprar uma carteira dessas porque não ia usá-la nunca. Eu me senti outra e nem percebi que estava usando o mesmo vestido”, diz. Luciana conta que não alugaria bolsas de marca para passear pelo shopping ou para ir ao restaurante da moda, por exemplo. “Eu só faria de novo se fosse em uma situação parecida. É o mesmo investimento que uma mulher faz na ida ao salão para fazer cabelo e maquiagem, por exemplo, porque quando lavar, sai. Depois de usar a bolsa, devolvo”.

Por mais que as peças custem uma fortuna, a intenção de quem trabalha com o aluguel é jamais deixá-las a salvo no cofre ou nas prateleiras da loja. A designer de jóias Rosana encara o aluguel como qualquer outro serviço prestado e até facilita o pagamento para não ter peça encalhada. “Mercadoria parada é sinal de que estou deixando de ganhar dinheiro”, avalia. “É preciso praticar o desapego e até fazer questão que outras pessoas usem o que é seu”, brinca.

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Jornal da Paraíba

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