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CULTURA

O detetive está liberado

Justiça desobriga pagamento de direitos autorais à família do escritor Arthur Conan Doyle, por uso da personagem Sherlock Holmes.

Publicado em 14/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:42

“Sherlock pertence ao mundo”, declara o editor americano Leslie S. Klinger no site Free Sherlock! A página virtual, criada por Klinger para divulgar a campanha em prol do domínio público dos livros e dos personagens criados por Arthur Conan Doyle (1859-1930), comemora um feito neste início do ano.

Segundo a justiça americana, quem quiser criar e publicar histórias sobre o mítico detetive da Baker Street está desobrigado a pagar direitos autorais à família do escritor britânico.

A decisão judicial, oriunda de uma ação impetrada por Klinger em fevereiro do ano passado, abre um precedente valioso em relação a uma série de obras que mantém o universo sherlockiano em constante expansão.

"Esta decisão estabelece claramente que, seja uma releitura moderna (como Sherlock, da BBC, ou Elementary, da CBS), sejam interpretações vigorosas, como os filmes da Warner Bros, ou novas histórias de inúmeros autores, inspirados pelos personagens, tudo o que as pessoas querem é celebrar Holmes e Watson", escreve o editor, na página. "Agora elas podem fazê-lo sem medo de repressão por parte dos herdeiros de Conan Doyle"

O juiz federal Rubén de Castilho, do Estado de Illinois (região centro-norte dos EUA), considerou improcedente a proibição da Conan Doyle Estate Ltd (da família do autor)da venda na Amazon do livro In The Company of Sherlock Holmes, uma coleção de contos organizada por Klinger com a colaboração de diversos autores.

O editor havia pago US$ 5 mil de licenciamento pela publicação da coleção nos EUA. De acordo com o juiz, apenas dez histórias sobre Sherlock Holmes, publicadas depois de 1º de janeiro de 1923, estão protegidas pela lei de direito autoral americana (bastante similar à brasileira, que estabelece uso livre da obra depois de 70 anos de publicada).

'DESAPARECIDOS'

O imbróglio coincide com o retorno da famosa série Sherlock, da BBC britânica, depois de dois anos de hiato. A terceira temporada da adaptação protagonizada por Benedict Cumberbatch (Star Trek) e Martin Freeman (Simplesmente Amor) estreou no Brasil ontem, às 22h, prometendo uma explicação para a trama na qual Sherlock (Cumberbatch) havia se jogado do alto de um prédio.

A justificativa dada pela emissora britânica para o intervalo que angustiou os fãs da série foi a agenda de compromissos do elenco: tanto Cumberbatch quanto Freeman (que interpreta o Dr. Watson) estão no engajados no projeto da trilogia O Hobbit (no qual Freeman interpreta Bilbo e Cumberbatch, com sua voz de barítono, o temível dragão Smaug).

Elementary, exibida no Brasil pela Universal Chanel, está em sua segunda temporada. Ela começou em setembro e termina no mês de maio.

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Jornal da Paraíba

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