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CULTURA

Paraibano tem faixa no novo DVD de Pedro Luís e a Parede

Navilouca Ao Viv, novo DVD da banda, conta com a participação do cantor Herbert Vianna. Líder do Paralamas do Sucesso faz uma participação especial com a música “Selvagem”

Publicado em 26/12/2010 às 9:12

Audaci Junior
Do Jornal da Paraíba

“É um trabalho tão rico e balançado, cheio de texturas e sabores, apostando no balanço, na flexibilidade da palavra, na amplitude do swing, do texto e das ideias. Enfim: com letras maiúsculas e ‘n’ pontos de exclamação”, depôs entusiasmado Herbert Vianna, um dos padrinhos do grupo Pedro Luís e a Parede, que acaba de lançar seu primeiro DVD ao vivo comemorando 15 anos de carreira.

O líder do Paralamas do Sucesso faz uma participação especial com a música “Selvagem”. Intitulado Navilouca Ao Vivo o trabalho não carrega as manjadas estética da maioria dos DVDs de shows que fazem seu feijão-com-arroz com movimentos de câmeras e catapultagem de gruas.

As misturas de ritmos como o samba, rap, rock, hip-hop, maracatu e funk, marcas registradas do quinteto formado pelos músicos Pedro Luís, Mário Moura, C.A. Ferrari, Sidon Silva e Celso Alvim, são valorizadas com o maior apuro técnico da direção assinada por Gabriela Gastal e Gabriela Figueiredo, da Samba Filmes, e a fotografia de Gustavo Hadba, que não utiliza o zoom das câmeras e trabalha o foco mais cinematograficamente, com o auxílio da iluminação em um palco minimalista.

“A gravação foi menos videoclipe, com um eixo só e uma diferenciação de luz para captar a atuação de cada um, com uma sensação mais ‘rock’n’roll’”, analisa Pedro Luís em entrevista para o Jornal da Paraíba.

Segundo o vocalista, com a ausência de cenários e sem revelar até certo ponto o contra-plano do público, a apresentação ficou com mais cara de “ao vivo” do que qualquer outra coisa.

“O cenário somos nós e os instrumentos”, analisa o baterista C.A. Ferrari. De acordo com o músico, as 17 músicas gravadas no Circo Voador são para quem tem tempo de assistir como um ritual.

“Demos nossa opinião até no que a gente não sabia. O que fizemos foi um negócio que a gente gostaria de assistir, como The Wall (dirigido pelo Alan Parker em 1982), do Pink Floyd, ou A Última Valsa (dirigido pelo Martin Scorsese em 1979), com o The Band,” confessa Ferrari.

Apesar de fugir da “pasteurização” das luzes rodando ou de todos entrarem “fantasiados”, a maior dificuldade, segundo o baixista Mário Moura, foi a escolha do repertório devido a questão do tempo. Presente na gênese da criação da “parede musical” carioca, o poeta Chacal repete sua performance irreverente de 15 anos atrás, declamando seu texto com uma cabeça de Minotauro.

E para quebrar o protocolo estético, a participação do pernambucano Lenine no embalo de “Pena de Vida” teve direito à invasão surpresa na plateia e um blackout inesperado que deixou às escuras o Circo Voador.

Imagem

Jornal da Paraíba

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