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CULTURA

Sci-fi reunindo gerações

3º Encontro de Literatura Contemporânea, acontece neste sábado (18), integrando programação da Nova Consciência.

Publicado em 18/02/2012 às 6:30


Evento previsto no cronograma do Encontro da Nova Consciência, em Campina Grande, o 3º Encontro de Literatura Contemporânea ocorre hoje, a partir das 9h, no segundo prédio do Centro de Educação (Ceduc) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Orientada pelo paradoxo temporal do tema 'Saudades do futuro: a ficção científica no Brasil e no mundo', uma legião de fãs do gênero literário vai debater questões ligadas à prática de um tipo de literatura que remete ao século 19 e teve seu boom na década de 1970.

A ficção científica, sci-fi ou SF, para os íntimos, rende interesse até os dias atuais. Prova disso é o recente lançamento de Páginas do Futuro (Casa da Palavra), coletânea da autoria de Bráulio Tavares, nome que abre a reunião com a palestra 'A edição e tradução de ficção científica no Brasil', mediada por Bruno Gaudêncio.

O jovem escritor é um dos coordenadores do encontro, que tem o apoio do Núcleo Literário Blecaute.

O Caixa Baixa, organizadores de um sarau ao final das atividades, às 19h, comparece em caravana liderada por dois dos seus membros: Roberto Menezes e Wander Shirukaya.

Já Rinaldo de Fernandes, que além de se pronunciar na última palestra do dia, às 17h, lança seu livro O Professor de Piano (7Letras) na ocasião, afirma que vai abordar a ficção científica sob o viés da literatura fantástica, analisando sua representação na tradição nacional do conto contemporâneo.

"Como escritor, tive algumas experiências com a ficção científica", conta Rinaldo, que em 2009 foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. "Não sei se os verdadeiros adeptos da ficção científica aceitam, mas minhas tentativas enveredaram pela área da realidade política, da visão um pouco pessimista que tenho do Brasil de daqui a alguns anos".

Este tópico, coincidentemente, será discutido às 10h30 pelos pernambucanos Germano César e Eustáquio Silva.

O realismo fantástico, outro assunto que, segundo Rinaldo, também tem sua pertinência no âmbito da ficção científica, ficará à cargo de André de Sena, Wander Shirukaya e Ricardo Kelmer.

Eles conversam sobre um conceito que, para Roberto Menezes, virou moda atualmente: "O fantástico tem fomentado encontros nacionais até. Do meu ponto de vista como escritor, não me preocupo com estes rótulos, mas sim com o que escrevo", opina.

Também da nova geração, o escritor foi chamado para o páreo junto com o cientista Tiago Massoni. Eles vão averiguar os limites da verossimilhança na ficção científica.

"Vamos analisar o que é e o que não é plausível na ficção científica", explica Menezes, que já adianta: "Para mim, em literatura, tudo é possível".

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Jornal da Paraíba

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