SILVIO OSIAS
Comemorem o merecido prêmio de Marília Arnaud e percam essa mania de falar mal da mídia!
Publicado em 08/02/2021 às 8:07 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:53
Abro o Ambiente de Leitura Carlos Romero, e lá vem meu velho amigo Aldo Lopes com uma pequena lista de quem se manifestou por causa do Prêmio Kindle de Literatura conquistado na semana passada pela escritora paraibana Marília Arnaud com o romance O PássaroSecreto.
Uma lista de seis:
O governador João Azevedo
A presidente da Academia Paraibana de Letras, Ângela Bezerra de Castro
O cronista Germano Romero (que administra o Ambiente de Leitura)
O professor Wellington Pereira
O jornalista Walter Santos
O jornalista Tião Lucena
"Afora esses, nenhum outro blog, portal ou plataforma do estado da Paraíba registrou o feito memorável da escritora, quando toda a imprensa nacional deu o merecido destaque" - assegurou Aldo em seu texto.
Mais tarde, no Facebook, o professor Milton Marques Júnior, respeitado acadêmico, comentou o texto de Aldo Lopes:
"A mídia quer sangue e fofoca, a cultura é desimportante, sobretudo porque, como dizia Nelson Rodrigues, o sucesso de alguém é ofensa pessoal para alguns. Marília nos honra pelo prêmio e pela sua trajetória como escritora. A Paraíba deveria estar inflada com essa Vitória, com V maiúsculo, mas pretende ignorar ou desdenhar, o que é pior".
Não posso deixar de registrar:
O prêmio foi anunciado na quinta-feira (04) à noite.
Na manhã da sexta-feira (05), postei nesta coluna texto de Luísa Gadelha sobre a premiação e a obra de Marília Arnaud. Luísa, para quem regularmente abro espaço na coluna, escreve sobre literatura, tem mestrado, é doutoranda, leitora dedicada e atenta observadora da nossa cena literária.
Na sexta-feira, o Jornal da Paraíba online tinha em sua capa foto de Marília, chamando para matéria sobre o prêmio.
Logo cedo, ainda na sexta-feira, fui procurado por produtores da CBN João Pessoa. Queriam o contato de Marília para repercutir a vitória dela. A emissora noticiou o prêmio pela manhã e à tarde, entrevistou a escritora e usou a dica de leitura para divulgar o seu trabalho.
No sábado (07), o jornalista Abelardo Jurema abriu sua coluna - em A União e em versão online - com o prêmio dado a Marília. A foto principal era dela.
Também no sábado, havia foto da escritora na capa de A União e matéria quase de página inteira no caderno de Cultura.
Não entendi, portanto, o artigo de Aldo Lopes nem o comentário de Milton Marques Júnior.
As manifestações deles foram açodadas.
Comemorem o merecido prêmio de Marília Arnaud, mas percam essa mania de falar mal da mídia.
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Recebo de Germano Romero um pedido de desculpas de Aldo Lopes.
Transcrevo:
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