Na segunda metade dos anos 1970, em seu show, Sérgio Ricardo, artista reconhecidamente de esquerda, cantava o Hino à Bandeira. Fazia escuro, mas ele cantava. Queria dizer que o hino com versos de Olavo Bilac não pertencia à ditadura, mas a todos nós, brasileiros, e que, um dia, o poder deixaria de ser ocupado por militares.
Com Bolsonaro no poder, a Bandeira Nacional, O Hino Nacional, o verde e amarelo, a Seleção Brasileira, o 7 de Setembro – todas essas coisas foram incorporadas ao bolsonarismo, como se a ele pertencessem. Não pertencem, e os não bolsonaristas erraram porque se comportaram como se isso fosse verdade.
Sábado (07), em São Paulo, no lançamento da pré-candidatura de Lula, vimos o marketing da campanha usar o Hino Nacional, a Bandeira Nacional, o verde e amarelo. É importante, é necessário, mas nos lembra um defeito histórico do PT: a coisa só é certa quando o PT acha que é certa. Agora é. Até um dia desses, não era.
Sobre Alckmin, vale raciocínio semelhante. No passado, uma composição entre PT e PSDB talvez tivesse sido muito útil ao nosso processo civilizatório. Mas o PSDB era um horror aos olhos do PT, apesar de reunir lideranças que foram essenciais na reconstrução da nossa democracia.
Sábado, vimos Lula e Alckmin juntos, fazendo seus discursos, cada um desempenhando seu papel. Falas distintas numa soma em defesa da manutenção da democracia brasileira. O prato, pois, está servido: lula com chuchu. Se os golpistas de plantão não melarem o processo eleitoral. Ou não vencerem nas urnas.
KKKKKKKK e a baba descendo no canto da boca! jornalistazinho mais tendencioso. Na faculdade o que te ensinaram foi ser bebão assim mesmo? kkkkkk o diploma feito nas coxas!
Bando de zumbi…
Joga teu diploma no lixo, ele não representa nada.
Parabéns pelos comentários, Silvio Osias. No nosso mundo caótico de hoje, permeado de ódio, mentiras, robôs e minions, sua coluna é um alento para a alma.
Prezado jornalista !!
Estou há um ano e meio morando em João Pessoa .Não te conheço mas , sua análise é pertinente .
Às vezes me pergunto , em qual situação estaremos mais perto de um retrocesso democrático e de um novo golpe militar: com a vitória da chapa Lula -Alckmin ou com a recondução de Bolsonaro por mais quatro anos .
Analisemos….Bolsonaro atentou contra a democracia e pregou contra a Constituição todos os dias desse seu desastroso mandato ;
Armamentista ;
Misógino;
Racista;
Xenófobo;
Se identifica com torturadores;
Com milícias;
Aliado de “pastores evangélicos” que deveriam estar presos por estelionato ;
Tem horror a educação/cultura;
Estúpido;
Despreparado;
Apequenou o cargo de presidente ;
Orçamento secreto ;
Lobby de pastores no FNDE;
Lobby de vacina;
Os predicados do Bolsonaro encheriam meu comentário ;
Se apesar de tudo isso o brasileiro lhe conceder novo mandato , estaremos de forma velada , sinalizando que queremos uma nova ditadura militar , a volta da tortura , da censura , da prisão de opositores …Tudo em nome de Deus ,da família e da Pátria .
O jornalista deve ser imparcial na apuração e redação da notícia. Nas páginas de opinião, não só o jornalista mas qualquer um que tenha o privilégio de ocupar o espaço podem e devem expressar a própria opinião, assim como os editoriais expressam a opinião do veículo. Leio sempre o blog de Sílvio Osias ciente que trata-se de um espaço de opinião. Às vezes discordo, às vezes concordo, mas sempre reflito sobre os assuntos abordados. O que não deve acontecer nos espaços de opinião é a apologia ao crime ou a prática de crimes, como ameaças, xingamentos, calúnias…
Texto bem pobre do articulista.
Parece ter mais uma função terapêutica paliativa: reduzir um pouco a ansiedade pré-eleitoral do jornalista-torcedor.
Coerência política é repudiar essa chapa de Lula com Chuchu. Chega dessa politicagem no jornalismo.
Pra ser franca , não apoio nenhum dos
candidatos , mas o conteúdo da coluna , expressa o direito do seu autor emitir sua opinião pessoal , ou será que ele na teria esse direito ?
Valeu Sílvio Osias !