Os Beatles lançaram o Álbum Branco em novembro de 1968. O título: simplesmente, The Beatles. Dois discos, 30 faixas e uma capa totalmente branca. Daí foi que passou a ser chamado de The White Album. Flagra o grupo perto do final da carreira. Para muita gente, é o melhor trabalho dos Beatles. Com certeza, é um dos melhores.
George Martin, o produtor dos Beatles, não gostava muito do Álbum Branco. Achava excessivo, longo demais. Se dependesse dele, teria sido somente um disco e não dois. Martin diz isso com todas as letras no documentário Anthology e é criticado por Paul McCartney.
Um texto recente que li sobre George Martin e suas críticas ao Álbum Branco me motivou a procurar um cara que reputo como o maior estudioso dos Beatles na Paraíba, o músico, fã e colecionador Waldir Dinoá (Foto/Reprodução). A ele, perguntei: como seria se o Álbum Branco dos Beatles fosse um e não dois discos?
Não é um desafio fácil, mas Waldir topou, e aí está, sob sua ótica, o duplo Álbum Branco dos Beatles transformado em um disco com 14 faixas:
LADO 1
Back in The USSR
Dear Prudence
Glass Onion
Obladi Oblada
While my guitar gently weeps
I Will
Happiness is a warm gun
LADO 2
Birthday
Revolution 1
Blackbird
Yer Blues
Martha my dear
Mother Nature’s son
Helter Skelter
Waldir Dinoá ampliou o desafio e sugeriu o repertório de quatro compactos como forma de inserir, nos lados B, quatro músicas que ficaram de fora do seu LP de 14 faixas:
Single 1
Obladi Oblada/Julia
Single 2
While my guitar gentle weeps/Everybody’s got something to hide
Single 3
Back in The USSR/Sexy Sadie
Single 4
Birthday/I’m so tired
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Wadir Dinoá já foi professor de inglês, é arquiteto e músico. Seu instrumento é o contrabaixo, mas não é o único. Já fez cover dos Beatles, Paul McCartney, Led Zeppelin e Rush. Atualmente, está concluindo um álbum de canções autorais e, em certa medida, autobiográficas. Duas músicas desse álbum foram lançadas em singles nas plataformas digitais, e uma terceira estará disponível agora em junho.
