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SILVIO OSIAS

O que Paul McCartney vai fazer com John Lennon, usando IA, se faz há anos entre vivos e mortos

Publicado em 14/06/2023 às 9:36


                                        
                                            O que Paul McCartney vai fazer com John Lennon, usando IA, se faz há anos entre vivos e mortos

Faz 53 anos da separação dos Beatles (foi em abril de 1970), mas eles ainda são notícia. Paul McCartney acaba de anunciar que lançou mão da inteligência artificial para produzir uma nova canção do grupo. Now and Then deve ser o nome da canção. O lançamento será antes do final do ano.

Sem nenhuma autorização e sem qualquer respeito aos direitos autorais, muita gente tem usado inteligência artificial para mexer com o cancioneiro alheio. Já vimos, por exemplo, uma canção solo de Paul McCartney (New) se transformar numa canção dos Beatles. E vimos também os Beatles cantando os Beach Boys.

Não é o caso do que McCartney anunciou. Por enquanto, o que se sabe é que ele fez uso da inteligência artificial para purificar a voz que, por volta de 1978, Lennon gravou, originalmente, numa fita cassete. O que ainda não se sabe é o que Paul fez em cima da voz de John purificada pela IA para transformá-la num produto Beatles.

Sabemos que, depois da morte de Lennon, Yoko Ono deu a McCartney uma fita com gravações do antigo parceiro. Eram registros tecnicamente precários de canções que permaneciam inéditas.

Na primeira metade dos anos 1990, durante a realização do projeto Anthology, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr extraíram a voz de John Lennon de duas canções da fita, fizeram suas intervenções (melodia ampliada, vozes e instrumentos adicionados), e o resultado foi o lançamento de duas músicas novas dos Beatles: Free as a Bird e Real Love. Havia uma terceira (Grow Old With Me), que só não foi finalizada por Paul, George e Ringo porque Yoko já usara no álbum póstumo Milk and Honey.

Quando Free as a Bird e Real Love foram lançadas, não era mais novidade, graças aos recursos dos estúdios de gravação, botar os vivos para cantar com os mortos. Foi gigantesco o sucesso de Unforgettable numa versão que, em 1991, juntava a voz de Natalie Cole com a do seu pai, Nat King Cole, morto em 1965.

Três vivos (Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr) e um morto (John Lennon). Eram os Beatles possíveis em Free As a Bird e Real Love. Soavam como os Beatles. Na verdade, ainda que sem Lennon presencialmente no estúdio, eram os quatro Beatles.

Fecho a coluna com o áudio das duas canções, do jeito que elas aparecem no projeto Anthology. E à espera do que vem por aí.

FREE AS A BIRD

The Beatles

REAL LOVE

The Beatles 

Imagem ilustrativa da imagem O que Paul McCartney vai fazer com John Lennon, usando IA, se faz há anos entre vivos e mortos

Silvio Osias

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