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CULTURA

Superheavy é lançado pela Universal

À primeira audição, Superheavy soa como um disco de reggae moderno, com nuances de ragga (espécie de reggae vitaminado com rap).

Publicado em 05/10/2011 às 6:30

Quando o produtor Dave Stewart, a cara-metade do Eurythmics, reuniu os ingleses Mick Jagger e Joss Stone, o jamaicano Damien Marley e o indiano A.R.Rahman (vencedor do Oscar pela trilha de Quem Quer Ser um Milionário?), se viu diante de um grupo de pesos-pesados. Afinal, os cinco somavam 11 Grammy. Foi quando o filho de Bob Marley rifou ‘Superheavy’, inspirado em Muhammed Ali, campeão de peso super pesado, para descrever como aquele eclético e talentoso grupo se enxergava.

O homônimo disco de estreia dessa formação acabou de sair em todo o mundo. O super grupo fez um bom disco, mas não um super disco, como era de se imaginar. À primeira audição, Superheavy (Universal, R$ 34,90, em média) soa como um disco de reggae moderno, com nuances de ragga (espécie de reggae vitaminado com rap). E nesse contexto, Mick Jagger e Joss Stone parecem um pouco deslocados.

Quer fazer o teste? Imagine o disco, em suas 16 faixas, sem o vocalista dos Rolling Stones. A ausência afetaria pouca coisa na sonoridade do CD. E as canções exigem muito da voz de Joss Stone. Aos 25 anos, ela já é uma das grandes cantoras de sua geração, canta bem, mas não alcança a extensão que a proposta exige, tarefa que cairia bem para gogós como o de Tina Tuner ou até mesmo o de Lisa Fisher, que acompanha os Rolling Stones.

Cada faixa procura costurar o estilo de cada um. É o caso de ‘Energy’, que começa com um portente ragga para descambar num dueto entre Jagger e Stone, digno da discografia dos Stones (que já chegou a se estabelecer na Jamaica e gravar discos por lá). E ‘Never gonna change’ chega até a lembrar o repertório de Exile on Main Street (1971).

Há canções que tranquilamente fariam parte do cancioneiro da cantora inglesa, como ‘World keeps turning’. E o hit ‘Miracle work’ talvez não tenha sido escolhido para ser o primeiro clipe oficial de trabalho à toa, já que é a que melhor equilibra esse caldeirão sonoro.

Damien Marley é quem conduz melhor esse repertório babilônico, como na vibrante faixa de abertura ‘Superheavy’ e na bela ‘Beautiful people’, além das parcerias mais estreitas entre o reggae e a música indiana de A.R.Rahman, o grande combustível desta máquina “peso pesado”.

Como disco encabeçado por Stewart (que tem se dado bem como produtor) e Damien Marley, Superheavy é acima da média em sua proposta reggae-pop-indiana. E, claro, imaginar Jagger e Stone como backing vocals de luxo é, como se diz por aí, um pipoco.

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Jornal da Paraíba

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