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CULTURA

Tintin Cineclube leva ao Banguê curtas com histórias sobre mulheres

Curtas 'Velhos tempos', ' O Prazer é todo meu' e 'Por ser mulher' serão exibidos no Cine Banguê.

Publicado em 09/03/2016 às 8:00

"Violência Contra a Mulher: O que fazer?" é a pergunta que serve de panorama para três curtas-metragens produzidos por cineastas paraibanas acerca do tema.

Dando continuidade à abordagem do universo feminino ao longo do mês, o Tintin Cineclube apresenta uma sessão gratuita nesta quarta-feira, a partir das 19h30, no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.

As produções Por Ser Mulher, de Cecília Bandeira e Mayra Medeiros, Velhos Tempos, de Kalyne Almeida, e O Prazer É Todo Meu, de Yluska Gaião, resumem o resultado de um edital audiovisual promovido em 2013 pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana.

"Nós tratamos da violência simbólica, já que a violência física que a mulher sofre é sempre a mais debatida", explica Mayra Medeiros sobre o documentário Por Ser Mulher.

De acordo com a co-diretora, foram escolhidos três lugares na capital paraibana para serem cenários dos depoimentos sobre a violência simbólica de gênero no cotidiano: o campus da UFPB, a praia de Tambaú, próximo ao Busto de Tamandaré, e o Centro de João Pessoa.

Arregimentado numa estrutura cronológica, as mulheres convidadas e escolhidas a esmo nos locais públicos vão falando sobre a infância, família, mercado de trabalho e papel da mídia, dentre outros assuntos correlacionados.

Já a ficção Velhos Tempos toca na a violência patrimonial – "aquela que é retirado o direito aos bens e muitas vezes à alimentação", segundo a diretora Kalyne Almeida – e a violência psicológica.

Baseado numa história real, o curta acompanha a história de duas mulheres, avó e neta, que viveram a violência doméstica de formas diferentes, em épocas diferentes. Uma sofreu por mais tempo e a outra pode virar a página e mudar a situação.

"Velhos Tempos é um filme com uma estética 'pra cima', sem pretensão, um filme simples, com linguagem direta", resume a cineasta. "Queria que fosse um filme fácil. E foi: atualmente dou aulas de produção de audiovisual a um grupo de mulheres no Pronatec do IFPB e muitas delas nunca tiveram contato com audiovisual de forma ativa e quando passei o filme houve uma empatia e uma compreensão de forma fluida e sensível e ainda percebi, durante a aula, que a mensagem foi passada".

Por fim, O Prazer É Todo Meu mostra uma jovem que, após confiar e enviar um vídeo sensual para o seu namorado, acaba sendo mais uma vítima do revenge porn, sofrendo assim um bullying, o qual a faz surtar. Depois de agredida, ela resolve reagir de forma inesperada ao ataque.

Imagem

Jornal da Paraíba

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