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CULTURA

Um Déjà Vu do primeiro passo

Espetáculo 'Déjà Vu' do Grupo Graxa reestreia nesta sexta-feira (23) em temporada até 9 de dezembro no Centro Cultural Piollin.

Publicado em 23/11/2012 às 6:00


Maturidade: foi esta, segundo o diretor Antônio Deol, a principal conquista do Graxa em 7 anos de existência. Déjà Vu, espetáculo que inaugurou o repertório autoral do grupo, em 2006, reestreia hoje em João Pessoa para uma temporada até 9 de dezembro no Centro Cultural Piollin, às sextas, sábados e domingos, sempre às 20h.

"Desde a estreia, sempre estivemos atentos a formas com as quais poderíamos melhorar as cenas", afirma Deol. "Como o espetáculo nunca saiu da ativa, ele foi sendo incrementado com detalhes e adereços a mais", diz o diretor, que começou a compor o texto (uma colagem de dez clássicos da dramaturgia universal) como uma maneira de abraçar todas as propostas lançadas pelos membros fundadores do grupo Graxa.

O núcleo remanesceu da montagem de Olga Benário Prestes, escrita por Joacil de Brito (morto este ano) e dirigida por Fernando Teixeira em 2005. "A partir daquela montagem, decidimos ficar juntos e montar espetáculos. Eu me voluntariei para dirigi-los e o pessoal aceitou. Déjà Vu é o meu primeiro texto 'autoral'. Foi fruto de uma longa discussão a respeito do tema. A melhor forma de conciliar todos os textos e temas propostos pelos atores foi essa: recorrer a vários autores e a várias peças", explica Deol.

De Sófocles (Antígona, Édipo Rei, Édipo em Colono) a Nelson Rodrigues (Anjo Negro, Álbum de Família, Os Sete Gatinhos e Perdoa-Me Por Me Traíres), passando por Shakespeare (Macbeth, Romeu e Julieta e Hamlet) e referências pessoais do elenco, o Graxa faz um passeio por cânones da dramaturgia em uma peça dividida em três atos que se constituem em três narrativas fechadas.

Segundo Deol, a proposta ousada foi um risco assumido no passado: "Desde o início estávamos conscientes que a encenação era um risco para um grupo que estava recém nascendo. O que mais nos marcou foi que a peça conseguiu um reconhecimento tanto de pessoas leigas, que não tinham propriamente uma ligação com a arte, quanto dos artistas que vieram comentar conosco.

Viajamos algumas vezes com o espetáculo e o que nos chama atenção é que ele suscita discussões sobre o fazer teatral e a prática do ator".

Em 2008, Déjà Vu participou da 14ª edição da Mostra Estadual de Teatro e Dança e Cely Farias, uma das atrizes do elenco original que permanece nesta nova versão, foi eleita a melhor coadjuvante.

Imagem

Jornal da Paraíba

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