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CULTURA

Um épico a bordo

Estrelado por Russell Crowe, longa 'Noé', estreia nesta nesta quinta-feira (03) nos cinemas de João Pessoa e Campina Grande.

Publicado em 03/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:21

Um mundo bíblico de fantasia, como uma Terra Média (de J. R.R. Tolkien). É esse o conceito seguido pelo diretor Darren Aronofsky para sua versão cinematográfica protagonizada por Russell Crowe (Gladiador) do homem que recebeu ordens de Deus para a construção de uma arca e salvar a criação do grande dilúvio global.

A partir desta quinta-feira, Noé (Noah, EUA, 2014) ‘inunda’ as salas de cinema em João Pessoa e Campina Grande com nove cópias dubladas e legendadas, e com projeção em 3D e convencional.

Já fazia um bom tempo – uma década precisamente, com o lançamento de A Paixão de Cristo, de Mel Gibson – que Hollywood deixou de se basear na Bíblia para criar uma superprodução milionária.

Nas imagens de divulgação e nos trailers oficiais já se percebe a visão peculiar do cineasta indicado ao Oscar de Melhor Diretor por Cisne Negro (2011) sobre a famosa passagem do livro Gênesis. Encarnando um personagem-título mais jovem e robusto, Crowe alerta a humanidade dominada pelo pecado sobre a ira divina, insatisfeita com sua criação. Executando sua missão sob o olhar de Deus, Noé deverá lidar com um grupo de opositores que tentará se apossar da embarcação.

Fora o filme A Arca de Noé (1928), uma passagem em A Bíblia (1966), dirigido e interpretado por John Huston, e a versão cômica ‘moderna’ de A Volta do Todo Poderoso (2007), Noé volta a explorar o tema, mas o diretor garante que deixará à deriva as ideologias e religiosidades em torno da trama para navegar norteado pela bússola alegórica. O realizador declarou que está mais preocupado com os espectadores que não são crentes, que vão evitar o filme pensando em ser mais uma história da Bíblia.

“Toda a controvérsia está ligada ao desconhecido e ao medo que as pessoas têm em explorar uma história bíblica. Isso tudo desaparecerá após verem o filme”, aposta Aronofsky. “Há muito mais a se explorar do que simplesmente os animais seguindo para a arca de dois em dois. É a história de 10 gerações de maldades humanas, chegando ao ponto de Deus, seu criador, querer refazer tudo. Para mim, esta é a primeiríssima história do fim do mundo”.

Até o designer da gigantesca embarcação também foge das materializadas no inconsciente coletivo. “Havia uma grande dúvida de como seria a aparência da arca. Decidimos seguir o que Deus diz a Noé na Bíblia”, afirma o realizador em vídeo sobre os bastidores. “É a descrição de uma caixa. Não era como se Noé tentasse levar o navio para algum lugar. A arca tinha apenas que sobreviver ao dilúvio".

Na árvore genealógica de Noé, Jennifer Connelly (que já atuou ao lado de Crowe em Uma Mente Brilhante) é a esposa Naamé, Logan Lerman (o Percy Jackson do cinema), Douglas Booth (Os Pilares da Terra) e Leo McHugh (Titio Noel) interpretam os filhos Cam, Sem e Jafé, respectivamente. Já sir Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes) é o pai do protagonista, Matusalém, o homem mais velho do mundo.

A brevidade da história no Velho Testamento fez com que Darren Aronofsky (roteirista ao lado de Ari Handel, parceiro de outros filmes do diretor como Pi, A Fonte da Vida e O Lutador) preenchesse as lacunas da saga épica com liberdades poéticas. É o caso da personagem Ila (vivida pela Emma Watson, a Hermione de Harry Potter). Ela tem um relacionamento amoroso com um dos filhos de Noé, Sem. Ila é uma refugiada que foi adotada pelo personagem principal depois de ser resgatada numa batalha, onde sofreu graves ferimentos na barriga, deixando-a estéril.

QUADRINHOS BÍBLICOS

Em 2011, como forma de buscar financiamento para o projeto, o diretor resolveu lançar no mercado a graphic novel Noé: Pour la Cruauté des Hommes (“Noé: Por Causa da Maldade dos Homens”, em tradução livre), com arte do canadense Niko Henrichon (de Os Leões de Bagdá) a partir do argumento do próprio Aronofsky com Ari Handel.

Não é a primeira vez que o cineasta fez uma HQ com base em um longa-metragem seu: A Fonte da Vida (2006) ganhou um álbum pintado pelo norte-americano Kent Williams (da minissérie Blood) um ano antes do lançamento do filme.

Imagem

Jornal da Paraíba

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