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CULTURA

Um poeta na Funesc

Lau Siqueira deixa a Fundação de Ação Comunitária e assume a presidência da Funesc; Lu Maia que ocupava o cargo será vice.

Publicado em 29/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:54

Dança das cadeiras na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc): o poeta Lau Siqueira, que desde o início do ano ocupava a presidência da Fundação de Ação Comunitária (FAC), assumirá a presidência da instituição antes conduzida pela artista plástica Lu Maia, que passa agora à vice-presidência.

As mudanças foram anunciadas pelo governo do Estado na edição de ontem do Diário Oficial. Segundo Lau, elas já haviam sido discutidas entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e cada uma dos gestores.

"O governador já havia me consultado sobre a minha disponibilidade de ocupar o cargo e recebi a notícia com muita tranquilidade, já que cultura é uma área que eu conheço bem", declarou o poeta gaúcho, que já está radicado na Paraíba há mais de 20 anos e, além de ter atuado na FAC, foi secretário executivo do Desenvolvimento Humano na Paraíba, em 2012, e esteve à frente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), entre 2006 e 2011.

REFORMA E FENART

O autor de Poesia Sem Pele (2011) e de mais cinco livros de poemas entra em cena em um momento de reformas no Espaço Cultural José Lins do Rego e nos principais equipamentos culturais geridos pela Funesc, como o Cine-Teatro Banguê e os teatros Paulo Pontes e Santa Roza.

"Eu acho que este é um momento muito rico porque o governo do Estado está fazendo talvez o maior investimento já feito na Paraíba na área da cultura", sublinha Lau, que indagado sobre a possibilidade de sua gestão resgatar o Festival Nacional de Arte (Fenart), que não ocorre desde 2010, foi taxativo: "O grande Fenart está acontecendo agora e é esta reforma. Nós estamos pensando em políticas culturais que sejam permanentes e incentivem a produção local e a emancipação desta produção, levando também a cultura para a rua, fazendo parcerias com os municípios".

ORQUESTRA SINFÔNICA

Sobre as rusgas internas que surgiram no ano passado entre os músicos da Orquestra Sinfônica de Paraíba (OSPB) e o maestro Alex Klein, Lau Siqueira defende que o seu papel será dialogar com as partes, tomando como exemplo a sua experiência na pasta cultural do município de João Pessoa: "Quando assumi a Funjope, a Orquestra de Câmara passava por uma crise muito maior", recorda-se. "Vamos ouvir o maestro e os músicos e encontrar os melhores caminhos através do diálogo, sem abrir mão dos princípios que regem uma orquestra sinfônica, que é um organismo público".

Em relação à literatura, Lau afirma que pretende desenvolver projetos de incentivo à leitura, aproximando a biblioteca da sala de aula.

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Jornal da Paraíba

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