Zé Ramalho é tema de um musical que estreia nesta quinta-feira (28) no Rio de Janeiro. Nomes como Adriana Lessa e Tiago Herz estão no elenco do espetáculo, que une várias fases da vida do artista paraibano.
Zé Ramalho tem mais de 40 anos dedicados à cultura nordestina. Com diversas facetas, o artista passeia na composição e na poesia, e agora terá sua vida retratada em um musical no Teatro Prudencial, no Rio.
O musical “O Admirável Sertão de Zé Ramalho” foi idealizado por Eduardo Barata através da Lei de Incentivo à Cultura.
Segundo Eduardo, o espetáculo deve homenagear o artista paraibano contando sua história através de suas referências pessoais.
O espetáculo é uma homenagem a um grande brasileiro que levou para o mundo a força artística do Nordeste, com qualidade em sua realização e enorme potência criativa. Com argumento simples, mas poético e reflexivo, assim como a música de Zé Ramalho, o texto apresentará personagens de referência na obra do homenageado”, explicou.
A atriz Adriana Lessa encabeça o elenco. Ela chegou à produção substituindo Léa Garcia, que morreu em agosto enquanto participava do Festival de Cinema de Gramado.
Não tem como substituí-la, respeito demais o seu legado como artista para a nossa cultura. Então venho aqui com alegria, honra e humildade encarar essa missão. Trago elementos fortes da nossa ancestralidade, música e vibração dentro desse universo mágico do Zé Ramalho”, conta Adriana, que se divide em alguns personagens.
Também estão no elenco Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Pássaro e Tiago Herz.
Vida de Zé Ramalho em musical
O musical se divide em cinco módulos, três deles com nomes de cidades paraibanas que marcaram a vida de Zé: Brejo do Cruz, Campina Grande e João Pessoa.
A Pedra do Ingá também é nome de um dos módulos.
O musical deve passear pela vida do paraibano e apresentar ao público as metáforas que fazem parte da carreira do artista.
As próprias músicas revelam momentos da vida desse grande artista. Tudo é muito carregado de simbolismo e metáforas. Montei uma estrutura com textos que não brigassem com as letras. É uma oportunidade para que possamos entrar nessas imagens que as canções evocam”, explica o autor Pedro Kosovski.
