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ECONOMIA

Uso do cheque não chega a 2%

Talões de cheques são cada vez mais raros no comércio, que prefere formas de pagamento mais práticas como o cartão de crédito ou débito.

Publicado em 10/10/2012 às 6:00


Em desuso, o talão de cheques vem se mostrando cada vez mais raro no pagamento de contas no varejo. Seja pelo baixo número de estabelecimentos que ainda aceitam essa forma de pagamento ou simplesmente pela maior praticidade oferecida pelos cartões de crédito e de débito, menos de 2% dos consumidores brasileiros afirmam utilizar o talão no momento da compra, segundo aponta estudo do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Mesmo com a vantagem de possibilitar compras cujo valor ultrapasse o limite máximo do cartão, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Lopes Neto, constata a redução do uso dos cheques ano após ano no comércio paraibano, especialmente devido à recusa de alguns estabelecimentos a receber o pagamento por esse meio.

“O problema é a incerteza para o comerciante, que só tem a venda concretizada quando o cheque é compensado, o que acontece bem depois do consumidor adquirir o produto. Só vale a pena mesmo aceitar essa forma de pagamento quando o cliente já é de confiança ou nas cidades de interior, onde todos se conhecem”, explicou.

Além de ser mais seguro para o lojista, o cartão de crédito ou de débito representa para o consumidor uma forma mais prática e segura de lidar com sua renda, uma vez que ele dispensa a necessidade de sempre ter dinheiro em mãos. “O cartão é cômodo para o comprador, como também para quem está vendendo, já que aí existe a garantia de que aquele pagamento está sendo realizado. Os bancos não determinam muitos critérios para fornecer um talão aos seus clientes, então, na maioria das vezes, o comerciante prefere não aceitar esse meio”, acrescentou.

Apesar da constante redução da popularidade dos cheques, o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo, acredita que o meio não deixará de ser utilizado tão cedo, mesmo que ele não seja mais aceito na maioria dos lugares. “O cheque não tem mais credibilidade, por isso vem tendo sua utilização reduzida aos poucos, mas não creio que chegue a deixar de ser praticado totalmente, por causa das pessoas jurídicas. Ainda assim, é quase impossível encontrar um talão hoje em dia com algum consumidor”, contou.

No ramo de bares e restaurantes, a aceitação dos cheques é quase nula.

“O risco é muito alto e, como os restaurantes costumam receber muita gente de outras cidades, acaba sendo mais difícil ainda para o empresário ter a garantia de que aquele dinheiro realmente irá chegar até ele. A impressão que tenho é que alguns estabelecimentos aceitam pagamento em cheque dos clientes mais antigos, mas os próprios consumidores estão usando muito pouco. O cartão é bem mais prático”, comentou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Paraíba (Abrasel-PB), Marcos Mozzini.

“É claro que o estabelecimento tem de arcar com uma taxa de manutenção ao optar por aceitar o pagamento através de cartões, mas a segurança que esse meio dá compensa. O consumidor pode pagar com cheques sem fundos, o que prejudica muito o comerciante. A tendência mundial é mesmo a ascensão dos cartões”, finalizou Cícero.

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Jornal da Paraíba

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