Mais de 10% dos domicílios da PB sobrevivem apenas com dinheiro do auxílio emergencial

Dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Foto: Divulgação
Mais de 10% dos domicílios da PB sobrevivem apenas com dinheiro do auxílio emergencial
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Cerca de 10,1% dos domicílios paraibanos sobreviveram apenas com o dinheiro do auxílio emergencial, do Governo Federal, durante o mês de agosto. Os dados foram levantados em um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada nesta terça-feira (29).
A porcentagem é menor que a registrada no mês de julho, quando 10,74% dos domicílios do estado informaram que receberam renda apenas do auxílio emergencial, de R$ 600. O mês com maior média de finanças relacionadas ao auxílio foi o mês de junho, quando 11,82% dos municípios do estado sobreviveram somente com o dinheiro da ajuda governamental.
Ainda conforme o estudo, a variação dos rendimentos efetivos na Paraíba, que cresceu cerca de 4,4 pontos percentuais entre os meses de julho e agosto, ganhou destaque no estudo, juntamente com as variações registradas em Sergipe e no Amapá, cujos aumentos registrados ficaram em 4,8 e 4,2 pp, respectivamente.
Já a taxa de crescimento da renda efetiva ficou em 2,0%,e a razão dos rendimentos ficou em 90,9% no mês de agosto, maior que no mês de julho, quando ficou em 86,5%. O rendimento efetivo do trabalho, em julho, ficou em 86,5% na Paraíba.
A massa dos rendimentos salariais foi de R$2,07 bilhões na Paraíba, somente no mês de agosto. Já a massa salarial habitual ficou em R$2,27 bilhões, com uma diferença de 0,21% entre a massa salarial efetiva. A massa de rendimentos do auxílio emergencial ficou em R$0,70 bilhões, enquanto as de outras fontes ficaram em R$1,05 bilhões.

No Brasil

Os dados obtidos pelo Ipea também mostraram que a renda dos brasileiros mais pobres foi 32% maior que o habitual, no mês de agosto. No mês, 4,25 milhões de domicílio de todo o Brasil receberam os R$600 do auxílio, o que ajudou o estado a superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas.