Pequenos negócios geram mais de 3,1 mil empregos formais na PB

Dados são relativos a novembro de 2021. Pequenos negócios da Paraíba foram responsáveis pela geração de 3.146 postos de trabalho formais.

Micro e pequenas empresas geram mais de 3,1 mil empregos formais na PB em novembro de 2021 (Foto: Divulgação)

Em novembro de 2021 os pequenos negócios da Paraíba foram responsáveis pela geração de 3.146 postos de trabalho formais, contribuindo para o reaquecimento da economia local. Os números do levantamento feito pelo Sebrae Paraíba com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram divulgados nesta terça-feira (1º).

No período, segundo apontam os dados, as médias e grandes empresas (MGE) abriram 1.109 vagas de emprego formal no estado, enquanto a Administração Pública fechou dois postos de trabalho, totalizando 4.368 em saldo positivo de geração de emprego na Paraíba. De janeiro a novembro de 2021, conforme o levantamento do Sebrae, as micro e pequenas empresas contabilizaram saldo positivo de 27.956 vagas.

O levantamento revelou, também, a análise dos dados do Caged referentes às atividades econômicas no estado. No mês de novembro de 2021, o setor que mais abriu postos de trabalho formal na Paraíba foi o comércio, com 1.401 vagas. Em seguida, aparece o setor de serviços, com a abertura de 952 postos de trabalho entre os pequenos negócios. A construção civil (425), a indústria da transformação (317), os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) (38), a agropecuária (8) e o setor de indústria extrativa mineral (5) também registraram saldo positivo de abertura de vagas de emprego formal no período.

De janeiro a novembro de 2021, os setores que mais registraram geração de emprego formal foram serviços, com 11.091 postos de trabalho, e comércio, com 7.904 vagas criadas no período em todo o estado.

Para a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, os pequenos negócios são os campeões do primeiro emprego e do chamado “reemprego”. “(Elas são) um termômetro bem preciso de como anda a recuperação da economia mesmo em tempos tão desafiadores. Certamente, as festas de fim de ano foram os maiores atrativos para a abertura de novos negócios e, consequentemente, novas vagas de empregos. O empreendedor aposta alto nessa época, tradicionalmente favorável para o comércio”, analisou a gerente.