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ECONOMIA

Aluguel no Terceirão custa R$ 2 mil

Local foi criado para concentrar os vendedores informais que ocupavam as ruas de João Pessoa.

Publicado em 28/08/2014 às 6:00

Outro ponto de comércio popular onde há repasse de boxe é o Shopping Centro Terceirão. Diferente do que ocorre no Centro Comercial de Passagem, vender ou alugar os pontos é permitido no Terceirão. Fundado em 2000, o local foi criado para concentrar os vendedores informais que ocupavam as ruas de João Pessoa, inclusive na área que hoje sedia o empreendimento. O projeto foi financiado pelo Banco do Nordeste (BNB) e construído pela Prefeitura de João Pessoa. Na época, os comerciantes adquiriram cada espaço no valor de aproximadamente R$ 3,2 mil, financiados junto ao banco.

Atualmente, há poucos comerciantes da época da criação do Terceirão. "O local é antigo, muitos donos já são pessoas de idade que preferem ganhar dinheiro com aluguel", afirma a comerciante Sofia Adriana. Ela aluga um espaço ao preço de R$ 2 mil por mês. "A maioria é nesse preço", conta.

Quando o Terceirão foi construído, existiam 259 boxes no projeto original. Atualmente, após a conjugação de alguns espaços por aquisições, no local atuam cerca de 165 lojas. “Varia muito esse número. Muitas vezes os donos são pessoas idosas, que já não têm mais como trabalhar, então preferem sair e alugar o espaço ou vender”, destaca a diretora da Associação dos Comerciantes do Shopping Terceirão, Josinete Fernandes.

Com a demanda, veio a especulação: o preço inicial de R$ 3,2 mil passou a inchar com a promessa de lucro certo e o interesse na expansão e compra. O comerciante José Roberto adquiriu um boxe onde vende produtos eletrônicos e de papelaria há sete anos: o preço cobrado na época foi de R$ 14 mil. Apesar do preço pago, ele não se arrepende. Já com alguns empregados auxiliando, ele garante que “recuperou o investimento faz tempo”.

“Cada um toma conta do seu boxe”, explica Josinete Fernandes. “Não é ilegal repassar, o que nós fazemos é um trabalho de orientação dos lojistas que trabalham aqui. Não temos poder de proibir”, relata. Ela afirma que não há como saber quantos boxes são alugados ou vendidos (rotatividade) a cada ano.

COMERCIANTES ADMINISTRAM O ESPAÇO

A Prefeitura de João Pessoa não tem ligação com a gestão e manutenção do Shopping Terceirão. Tudo é feito pela Associação dos Comerciantes, que utiliza taxas de condomínio para manter infraestrutura, seguranças e auxiliares de limpeza. A taxa varia de R$ 60 a R$ 170, dependendo do tamanho do boxe e da natureza da loja. “Quando tem muitos computadores, eletrônicos, vai ficando mais caro”, diz a diretora. Segundo Fernandes, o contato com a Prefeitura – geralmente por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e Instituto Municipal de Previdência (IPM) – se dá apenas para prestação de contas, pedidos e esclarecimentos. Porém toda a rotina é administrada pela associação.

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Jornal da Paraíba

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