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ECONOMIA

Caixa Econômica eleva taxa de juros para aquisição de imóveis

Juros para financiamento imobiliário sofreu ajuste pela segunda vez este ano e pode chegar a 9,45% ao ano.

Publicado em 17/04/2015 às 9:07 | Atualizado em 15/02/2024 às 12:28

A taxa de juros para financiamento imobiliário sofreu ajuste pela segunda vez este ano e pode chegar a 9,45% ao ano. Desde o último dia 13, a Caixa Econômica Federal aumentou a taxa anual dos financiamentos contratados pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), que rege a maior parte do crédito imobiliário do país voltado para imóveis com valor de avaliação de até R$ 650 mil na Paraíba e em outros 23 Estados do país.

A taxa balcão do financiamento do SFH para quem não tem relacionamento com o banco passou de 9,15% para 9,45% ao ano. Já para quem tem conta na Caixa o índice anual subiu de 9% ao ano para 9,30%. A alta reflete a expansão da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,75% ao ano. (Veja no quadro acima como ficam as novas taxas).

Na simulação da Anefacco, a nova taxa de balcão, que subiu para 9,45%, o consumidor pagaria 360 parcelas mensais de R$ 3.937,07, totalizando R$ 1,417 milhão. Com o reajuste, passará a pagar 360 parcelas mensais de R$ 4.066,36 no valor total de R$ 1,463 milhão.

A disponibilidade de crédito também foi reduzida. A Caixa reduziu o percentual máximo financiado, que caiu de 90% para 80% do valor do imóvel. Para o conselheiro do Sindicato da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Irenaldo Quintans, e integrante do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Irenaldo Quintans, a notícia vai inibir os investimentos no setor.

“Já estávamos esperando por isso por causa do aumento da taxa Selic, que vem numa trajetória de alta. Mas isso não quer dizer que é bom para o mercado. A expansão na taxa é um fator inibidor do investimento na construção civil, mas não é suficiente para provocar retração”, avaliou Irenaldo Quintans.

Para o presidente da Associação Nacional dos Mutuários e Moradores (ANMM), Décil Sturba, “o que era ruim ficou pior. O sonho da casa própria está cada vez mais distante. Os juros do SFH são impagáveis. Não existe mais papel social com finalidade habitacional no país”.

Vale lembrar que os juros de financiamentos do Minha Casa, Minha Vida e do FGTS não sofreram alteração.

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Jornal da Paraíba

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