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ECONOMIA

Criar softwares é nicho promissor

Boas ideias podem gerar softwares, aplicativos e bons negócios em um nicho que vem crescendo cada vez mais.

Publicado em 04/12/2012 às 6:00


A criação de softwares é o nicho da vez para os profissionais de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). De acordo com o conselheiro do Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI), Demi Getschko, a internet traz um mercado de negócios de baixo custo, com produtos úteis e que pedem apenas por 'uma boa ideia'.

“Os jogos, as redes sociais e os aplicativos são as grandes potencialidades. A publicidade também migrou maciçamente do impresso para o on-line. Então quem utilizar os dados e as ferramentas disponíveis para fins empreendedores, terá um grande futuro neste setor”, afirmou.

Para chamar a atenção dos estudantes e profissionais sobre a abrangência da economia digital, a Paraíba está sediando a primeira edição da Conferência Internacional ‘Brasil-Canadá 3.0’.

O evento, que acontece na Estação Cabo Branco, foi aberto ontem pelo governador Ricardo Coutinho e seguirá até a noite de hoje com palestras e discussões sobre mídias digitais e os seus impactos na sociedade. A informatização no Estado e no país foi interesse para mais de 1.800 inscritos. “O Brasil formará, neste ano, 40 mil técnicos de TIC, quando precisaria de 70 mil. Ou seja, além de termos uma grande demanda, visto que estamos todos conectados, ainda há um espaço a ser preenchido no mercado de trabalho. O evento vem neste contexto e terá outras edições, justamente para atentar para este setor”, comentou o presidente da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Percival Henriques.

Os empresários da TecGeo – empresa especializada em geoprocessamento - Marconi e Adriana Rodrigues explicaram que a cultura 'antitecnologia' do paraibano vem mudando de figura e favorecendo às empresas. “Atuamos há sete anos e tivemos um incremento de 50% no faturamento deste ano sobre os anos anteriores. As pessoas começam a entender o quanto podem ganhar com a tecnologia. Precisamos de eventos que tragam uma nova dinâmica para o setor”, disse.

Por outro lado, Percival Henriques conta que, na Paraíba, os profissionais de TIC ainda têm pouca educação empreendedora. “A Paraíba tem mais tradição nesta área do que muitos estados, mas ainda tem que expandir muito. Creio que a mão de obra daqui poderia investir mais localmente, ao invés de ser levada para fora”, acrescentou.

PROFISSIONAL EM 25 DIAS
Para o empresário da E-Gen, Cláudio Piomonte, investir nos novos talentos foi uma alternativa que deu certo. “Minha empresa tem 18 funcionários, sendo oito estagiários. Conseguimos pegar um estudante do terceiro período e treiná-lo para produzir softwares em 25 dias e a partir daí ele pode, inclusive, jogar suas ideias dentro do produto”, explicou.

A empresa de pequeno porte (EPP) apostou, há 10 anos, no setor de desenvolvimento de sistemas corporativos e hoje contabiliza um incremento médio de 25% no faturamento anual. “Atuamos no Brasil, mas temos parceiros na Alemanha. Creio que João Pessoa tem um grande potencial. Estamos no extremo, temos uma mão de obra em formação intensiva, nosso profissional tem mais tempo para trabalhar. Por essas razões, deveremos aumentar o intercâmbio de tecnologias e levar a nossa para os demais países do mundo”, concluiu.

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Jornal da Paraíba

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