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ECONOMIA

Greve de coletivos eleva passagem para até R$ 20

Solicitações de táxis aumentaram 30% e alternativos chegaram a cobrar R$ 20,00 por passageiro durante a greve dos ônibus.

Publicado em 08/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:26

Quem precisou ir trabalhar de manhã cedo ou chegou de viagem ontem a João Pessoa foi pego de surpresa com a paralisação dos mais de cinco mil trabalhadores de transportes públicos da Região Metropolitana, que cruzaram os braços ontem e nenhum ônibus saiu da garagem. No Terminal Rodoviário da capital, passageiros que chegavam de viagem precisaram se organizar para dividir as corridas de táxi. O Terminal de Integração, que concentra as linhas de ônibus, estava com portões fechados.

As lotações de taxistas formalizados que faziam o itinerário do Centro da cidade para Mangabeira, por exemplo, custavam cerca de R$ 5,00 por passageiro. O taxista José Feliciano, que trabalha próximo à Integração, teve algumas perdas. Como ele faz transportes interestaduais, a ausência de circulação dos ônibus no terminal integrado afastou os clientes. “Diminuiu um pouco, mas deu”, conta.

Por outro lado, alguns transportes clandestinos chegaram a cobrar até R$ 20,00 para levar as pessoas ao trabalho. “O que está acontecendo é que algumas pessoas vêm para João Pessoa trabalhar, têm carro e resolveram fazer transporte alternativo”, afirma o motorista Fábio Viana, que diariamente leva passageiros da rodoviária para o município vizinho de Santa Rita.

Os motoristas sindicalizados, que usam farda, estavam cobrando os mesmos valores de dias normais: R$ 2,75.

O presidente do Sindicato dos Transportes Alternativos da Paraíba, Iremar Menezes, critica as empresas de transporte público, mas não censura as cobranças que chegam a quase cinco vezes o valor da tarifa de ônibus.

“Qualquer um pode cobrar o quanto quiser, é a lei da oferta e da procura. Se o alternativo resolver cobrar mais, no outro dia o passageiro deixa de andar com ele. No geral, está tudo no mesmo preço. A pessoa que nunca pegou alternativo, entra em qualquer um e a gente que paga o pato?”, questiona. Para Iremar, “as próprias empresas não seguram os serviços delas.

Os alternativos estão engajados em cobrir as cidades”.

Já os táxis que fazem transportes para a Região Metropolitana de João Pessoa tiveram um aumento momentâneo e inesperado no faturamento. De acordo com o presidente da Coopertáxi, Luís Joaquim, houve um aumento de 30% nas solicitações de táxis à cooperativa até o início da tarde. “Foi um aumento significativo”, afirma.

PASSAGEIROS

Cerca de 300 mil passageiros que utilizam diariamente os serviços de transportes públicos na Grande João Pessoa foram prejudicados com a paralisação. Os 468 ônibus das seis linhas que operam na capital não saíram das garagens. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14%, vale-alimentação de R$ 500,00 e cobertura integral do plano de saúde.

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Jornal da Paraíba

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