Com terminal de grãos, São Braz inicia nova fase de expansão

Moderno Centro de Armazenagem, em Cabedelo, teve investimento de 50 milhões

Com a inauguração de seu terminal de silos em Cabedelo, a São Braz colocou em operação um dos maiores e mais modernos Centros de Armazenagem de Grãos de todo o Nordeste. Nada menos que seis silos com capacidade para preservar o equivalente a mil carretas de milho, e um sistema de descarga composto de um tombador de 30 metros, com capacidade elevatória de 100 toneladas. Há um completo e complexo aparato informatizado de monitoramento de temperatura, umidade, ventilação e recursos tecnológicos de ponta que garantirão a qualidade da matéria-prima do cuscuz e outros derivados de milho. É mais um marco na trajetória singular da São Braz, septuagenária indústria de alimentos que se tornou “a” referência da Paraíba no cenário nacional deste segmento.

Na estreia desse marco corporativo da empresa, colocado oficialmente em funcionamento nesta sexta-feira, não há como não invocar a memória de seu fundador, José Carlos da Silva Júnior. Aqui, a coluna não vai abordar a rememoração de seus vislumbres visionários, que trouxeram a São Braz ao estágio que conhecemos, liderando, década a década, seus times de colaboradores. Mas cabe o registro de que, em sua ausência, segue intocada a vocação empreendedora da indústria, que o próprio José Carlos personificava. A operação de um Centro de Armazenagem dessa dimensão sinaliza o arrojo necessário de quem se dispõe a iniciar uma nova fase de expansão na produção e distribuição de produtos de milho e derivados na região.

Este investimento em Cabedelo, de cerca de 50 milhões de reais, permite que a empresa possa aproveitar com mais eficiência os períodos de safra e melhor ajustar as variações de custos das commodities, além de comprar no melhor momento para garantir a qualidade da matéria-prima, permitindo oferecer aos clientes mais qualidade a preços mais competitivos. Portanto, na expectativa de crescimento de índices inflacionários em 2022, outra boa notícia, a partir do que foi dito acima, é que o consumidor nordestino vai, enfim, poder seguir contando com o cuscuz de cada dia à mesa.